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Lula diz que tem 'fé' que Brasil irá 'reconquistar sua bandeira, soberania e democracia'

Ex-presidente publicou mensagem nas redes sociais nesta quarta-feira (7)

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São Paulo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nas redes sociais nesta quarta-feira (7) que tem "fé" que o Brasil irá "reconquistar sua bandeira, soberania e democracia".

"200 anos de independência hoje. 7 de setembro deveria ser um dia de amor e união pelo Brasil. Infelizmente, não é o que acontece hoje", escreveu também o petista nas redes sociais.

Na mesma publicação, Lula compartilhou um vídeo que reúne cenas de comícios do petista realizados neste ano em que são entoados trechos do hino nacional.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante comício em Manaus em agosto
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante comício em Manaus em agosto - Michel Dantas/AFP

Há cenas dos atos em Campina Grande, Salvador, Teresina, Maceió, Diadema, Porto Alegre, Manaus, Aracaju, Rio de Janeiro, Belém, Brasília, Fortaleza, São Paulo, Serra Talhada, São Luís e Belo Horizonte.

O ex-presidente não tem agendas públicas previstas nesta quarta-feira.

Como a Folha mostrou, na avaliação de aliados do petista, o tema é delicado, já que há a preocupação com a segurança do ex-presidente, devido ao grau de animosidade de bolsonaristas que deverão ir às ruas em atos pelo país.

Além disso, a campanha entende que qualquer agenda de Lula será comparada com os atos e os eventos oficiais, amparados pela máquina de governo. A equipe de segurança do petista avalia ainda que ele pode participar de reuniões, contanto que não vá a áreas dominadas por apoiadores de Bolsonaro.

Vice de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) afirmou nas redes, também nesta quarta, que o Brasil vive um momento grave. "Nossa democracia e nossa soberania estão sob ameaça. Se é isso que está em jogo, precisamos nos unir acima das diferenças", escreveu.

"Do nosso lado tem lugar para todos os democratas, os verdadeiros patriotas desse país. Vamos juntos, eu, você e o @LulaOficial: 'verás que um filho teu não foge à luta'. Que o próximo 7 de setembro seja num Brasil de Esperança", seguiu Alckmin.

Candidato do PT ao Governo de São Paulo, o ex-prefeito Fernando Haddad afirmou nesta quarta-feira que "200 anos depois do grito da Independência, ninguém vai ameaçar a nossa independência no grito".

A declaração de Haddad aparece em vídeo compartilhado pelo petista nas redes sociais neste 7 de Setembro.

"É muito mais fácil lutar pela independência do nosso povo com um governo que dissemina o amor no lugar do ódio. E que respeita a democracia ao invés de ameaçar as instituições. Por isso, eu peço seu voto no 13 para governador e para presidente", diz Haddad na peça.

À tarde, Haddad criticou o presidente Bolsonaro nas redes sociais. "Trágica conjunção de fatores que nos trouxe ao bicentenário da independência com um ser patético, autoritário e corrupto ocupando a presidência da República", escreveu.

Na terça (6), Lula usou o horário eleitoral para falar sobre o Bicentenário da Independência e fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

"O Brasil está completando 200 anos de sua independência. Essa data é para ser comemorada com alegria. Infelizmente, não é o que acontece hoje. Esse governo abandonou o povo", afirmou. "Eles pregam o ódio e a venda de armas".

Em reunião com membros de sua campanha, também na terça (6), o ex-presidente afirmou que Bolsonaro está "usurpando" o 7 de Setembro.

"Temos um candidato no cargo tentando utilizar a máquina pública inclusive agora usurpando o 7 de Setembro do povo brasileiro para ser uma coisa pessoal dele. Tratando o 7 de Setembro como se fosse uma coisa dele, quando na verdade [a data] é a comemoração de uma festa de interesse de 215 milhões de brasileiros", disse Lula.

"Porque, afinal das contas, é a independência do nosso país. E ele poderia ter tido a grandeza de fazer uma grande festa para o povo brasileiro participar. Mas resolveu fazer para ele, é dele. Ele que já disse ‘as minhas Forças Armadas’ agora tá dizendo ‘a minha Independência’. É triste, mas é assim."

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