Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) almoçou com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, nesta segunda-feira (31) em um hotel em São Paulo, e conversou por telefone com o presidente americano Joe Biden.
No domingo (30), Biden telefonou para parabenizar o petista pela vitória. Mas, segundo aliados, o telefonema foi interrompido.
Meia hora após o resultado oficial da disputa presidencial, a Casa Branca enviou comunicado que reconhece que as eleições foram justas. Biden se disse ansioso para trabalhar com Lula.
Lula irá se dedicar a conversas com lideranças internacionais ao longo desta segunda (31).
Após se reunir com Lula, Fernández deu uma declaração à imprensa e disse que a primeira viagem internacional do petista será para a Argentina —a expectativa é que ele visite o país antes mesmo de tomar posse.
Pela manhã, o presidente eleito conversou com o primeiro ministro da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da França, Emmanuel Macron, o premiê e o presidente de Portugal, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, respectivamente, além do Secretário-geral da ONU, António Guterres, e do líder cubano, Miguel Díaz-Canel.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que Lula ainda deverá falar com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, nesta segunda e que há pedidos para que ele retorne telefonemas da Noruega e de outros países.
Gleisi também disse que havia uma expectativa "muito grande do mundo" em relação às eleições brasileiras e que o pleito no Brasil "é um dos fatos mais importantes que a gente tem hoje na conjuntura internacional".
A parlamentar afirmou que o reconhecimento do resultado das eleições por lideranças internacionais mostra "como o mundo reconhece a liderança do presidente Lula e a importância dele ter sido eleito presidente do Brasil".
"O mundo estava de olho para o Brasil. A eleição do presidente Lula traz um alívio em termos da relação do Brasil com os demais países, o posicionamento do Brasil em relação ao cenário internacional. A questão ambiental era uma questão que tinha importância grande", disse.
Ao ser questionada se Lula buscará países que são comandados por políticos não necessariamente de esquerda, a parlamentar afirmou que isso se dará de "maneira normal".
"A conversa com países que podem ter líderes de direita e de outros posicionamentos políticos vai se dar de maneira normal. Ele sempre respeitou a relação com os demais líderes, o voto popular que elegeu esses líderes e a autodeterminação dos povos."
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