O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou nesta segunda-feira (2) que irá sancionar o projeto de lei que aumenta em 50% o próprio salário, além do vice-governador e dos secretários estaduais com efeito cascata nos vencimentos de 18 mil servidores.
O texto foi aprovado pela Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) no fim de novembro. O impacto estimado é de R$ 1,5 bilhão por ano aos cofres públicos.
Com a mudança, a remuneração do governador passa de R$ 23 mil para R$ 34,6 mil; a do vice-governador sai de R$ 21,9 mil para R$ 32,9 mil; e a dos secretários, de R$ 20,7 mil para R$ 31,1 mil.
A pauta foi articulada pela base do agora ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB) com a do sucessor e parte da oposição. A partir da sanção, um novo teto salarial poderá ser usado nas negociações de categorias do funcionalismo.
O lobby para a iniciativa veio principalmente de policiais, auditores fiscais e outras carreiras do topo do funcionalismo. Eles argumentavam que os salários estavam sem reajuste desde 2019 devido ao congelamento do salário do governador, que representa o limite.
Tarcísio confirmou a sanção do projeto de lei após a primeira reunião com o secretariado, no Palácio dos Bandeirantes.
Na primeira entrevista coletiva como governador em exercício, Tarcísio dedicou cerca de cinco minutos às perguntas e estava rodeado pelos secretários. Forte esquema de segurança impediu a aproximação dos jornalistas.
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