A íntegra do processo disciplinar do Exército que livrou Eduardo Pazuello de punição tem 17 páginas. Em síntese, contém a defesa do então general da ativa sobre sua participação em ato político ao lado de Bolsonaro, em 2021, e, depois, o relatório do então comandante da Força, Paulo Sergio Nogueira, acatando os argumentos.
Sua defesa veio a público nesta sexta-feira (24) em atendimento a pedido de Lei de Acesso à Informação feito pela Folha e outros órgãos de imprensa, e após cair o sigilo de 100 anos decretado pela gestão Bolsonaro.
Com isso, a CGU (Controladoria-Geral da União) determinou ao Exército a liberação dos papéis à Folha e a outros cidadãos que os requisitaram via Lei de Acesso à Informação.
Pazuello afirmou na defesa que apresentou em processo disciplinar por ter participado de um ato político ao lado de Bolsonaro que avisou na véspera ao então comandante do Exército, Paulo Sergio Nogueira, que iria ao ato. Além disso, disse que, na ocasião, só discursou brevemente porque foi surpreendido pelo presidente, que lhe passou o microfone.
Veja a íntegra do documento:
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