Descrição de chapéu Folhajus

Gabriela Hardt atende Toffoli e manda suspender ações contra Tacla Duran

Ministro afirmou que decisões de Lewandowski, antigo relator do caso, não foram respeitadas

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São Paulo | UOL

A juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, mandou suspender os processos contra o advogado Rodrigo Tacla Duran, conforme determinado do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli.

A magistrada mandou que cópias das duas ações da Operação Lava Jato sejam enviadas ao STF. Com a decisão, ela atendeu a um determinação de Toffoli, que herdou a relatoria dos processos do ministro Ricardo Lewandowski após a aposentadoria dele, em abril.

A juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na Operação Lava Jato, durante palestra em Curitiba
A juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na Operação Lava Jato, durante palestra em Curitiba - Estelita Hass Carazzai - 13.mar.19/Folhapress

Nessa decisão, que consta em despacho de terça-feira (23), Toffoli disse que ordens anteriores de Lewandowski determinando as suspensões não estavam sendo respeitadas.

Tacla Duran trabalhou para a Odebrecht entre 2011 e 2016, e foi acusado na Operação Lava Jato de movimentar R$ 95 milhões para a empreiteira e lavar ao menos R$ 50 milhões por meio de suas empresas.

Desde 2017, ele tem feito acusações contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-procurador e deputado federal cassado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) no que teria sido um caso de extorsão.

Por citar o nome de Moro e Deltan, o caso foi enviado ao Supremo em março passado. Em 2019, Tacla Duran disse ao colunista Jamil Chade, do UOL, que "pagou para não ser preso" e citou uma tentativa de extorsão de US$ 5 milhões.

Moro e Deltan sempre negaram as acusações e têm dito que o caso já foi investigado anteriormente e arquivado por falta de provas.

Hardt assumiu provisoriamente os casos da Lava Jato nesta semana com o afastamento do colega Eduardo Appio, por ordem da segunda instância. O magistrado é investigado por causa de telefonema atribuído a ele feito ao filho do ex-relator da operação, no qual teria fingido ser um funcionário da Justiça.

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