Descrição de chapéu Governo Lula

Ministro de Lula compara governo a rali e admite trocas em meio a disputa no Turismo

Padilha diz discutir com União Brasil uma reformulação de seus indicados à Esplanada

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Brasília

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), admitiu nesta segunda-feira (12) a possibilidade de trocas no primeiro escalão do governo Lula (PT).

A declaração ocorreu em meio ao debate sobre a permanência da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, que deixou a União Brasil. O partido pressiona o Executivo para indicar outro nome para o posto.

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), em conversa com o presidente Lula (PT), no Palácio do Itamaraty, em Brasília
O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), em conversa com o presidente Lula (PT), no Palácio do Itamaraty, em Brasília - André Borges - 4.mai.23/EFE

"Governo é igual a um rali. De vez em quando, durante um rali, você tem que trocar um motorista, um pneu, o que importa é estar no caminho certo. Esse é um governo que tem um caminho, um rumo certo", disse.

Padilha afirmou que está "em aberto" uma discussão com a União Brasil, "que avalia a necessidade de reformulação dos seus indicados". No início do governo, Lula deu três ministérios a apadrinhados da legenda.

A ministra do Turismo, que estava nesta cota, no entanto, entrou em rota de colisão com o comando nacional da sigla, pedindo desfiliação.

"Esse é um debate que já vinha há mais tempo e, neste momento, o União Brasil reforçou isso com maior clareza. Devemos tratar esse tema com o União Brasil, esclarecer um pouquinho melhor o que significa isso e esse tema está, sim, em debate", disse Padilha após reunião com Lula e outros ministros.

A possível troca também ocorreu devido às dificuldades do governo para garantir os votos da União Brasil na Câmara dos Deputados. A entrega das pastas do Turismo, Comunicações, além da Integração e do Desenvolvimento Regional, porém, não foi suficiente para atrair integralmente a legenda, que se declara independente, para a base do petista.

Além da força do partido, Daniela chegou ao cargo também devido à influência do marido, Waguinho, que é prefeito de Belford Roxo (RJ) e apoiou Lula contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições do ano passado.

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