Prédio do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba é depredado em João Pessoa

Polícia abre investigação e diz que há semelhança com atos cometidos por usuários de drogas

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Recife

A sede do Sindicato dos Jornalistas da Paraíba foi atacada na madrugada de sexta-feira (30), em João Pessoa. Os invasores destruíram o espaço.

Esse foi o terceiro ato criminoso contra o prédio em um intervalo de três semanas.

A Polícia Civil apura o caso. A corporação diz que "há semelhanças com furtos e invasões cometidos por usuários de drogas, mas é preciso aguardar o desfecho das investigações".

A sede do sindicato fica no bairro do Varadouro, na área central da capital paraibana.

A sede do sindicato dos jornalistas em João Pessoa (PB) foi alvo de um ataque criminoso - Reprodução/TV Arapuan no YouTube

Após arrombarem o espaço, os criminosos quebraram objetos e furtaram equipamentos e itens. Documentos foram destruídos.

O presidente do sindicato, Land Seixas, classificou a ocorrência como uma "cena de guerra" e disse que aguarda a investigação policial.

Ele estima um prejuízo de até R$ 80 mil para o sindicato. "Não temos como receber os jornalistas porque não tem nada, quebraram tudo e levaram tudo, cadeiras do auditório, luminárias, aparelhos de eletricidade, caixas de som, ar-condicionado, tudo o que se imaginar."

Seixas diz que o centro da cidade tem problemas de insegurança e reclama da falta de policiamento na área próxima ao sindicato. "O centro de João Pessoa está sendo abandonado pelos gestores. Ou seja, o que tem de benefício para a população do centro está sendo retirado. Ninguém vê soldado, viatura e nada", afirma.

A Polícia Militar foi procurada pela reportagem, mas não respondeu até a publicação deste texto.

O perfil do sindicato no Instagram divulgou nota sobre casos anteriores de ataque ao prédio.

Na terça (27), a sede foi arrombada e roubada, de acordo com o sindicato. Os criminosos quebraram paredes e uma porta de vidro e danificaram computador, caixa de som, fios de cobre e máquinas de energia.

"Além desse prejuízo, as poltronas foram deixadas de ponta cabeça, as paredes que sustentam as portas estão destruídas. Mas o maior prejuízo foi a perda dos documentos que estão inseridos nos programas do computador", disse Land na nota referente à invasão do dia 27 de julho.

Há duas semanas, o dirigente sindical já havia feito um boletim de ocorrência após bandidos levarem fios de cobre dos ares-condicionados.

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