Descrição de chapéu Folhajus STF

Bolsonaristas saem em defesa de Silvinei; Flávio fala em 'real violência política'

Ex-diretor geral da PRF foi preso por suspeita de interferência nas eleições de 2022

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São Paulo | UOL

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) saíram em defesa do ex-diretor-geral da PRF Silvinei Vasques, preso nesta quarta-feira (9) pela PF por suspeita de interferência nas eleições de 2022.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, disse que Silvinei "está sofrendo a real 'violência política'". "A Polícia Federal, chefiada pelo amigo íntimo de Lula, é usada para perseguição. Atenção PRFs, não TRABALHEM, pois vocês podem ser PRESOS por 'ato antidemocrático'. Nem usem camisa do Flamengo com nº 22. O 13 tá liberado."

Silvinei Vasques, um homem branco de terno azul e camisa branca, fala ao microfone e gesticula com a mão direita.
Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, foi preso pela PF por suspeita de interferir nas eleições de 2022 - Evaristo Sa-20.jun.23/AFP

Já a deputada federal Julia Zanatta (PL-SC) afirmou que o ex-diretor da PRF é vítima de "perseguição implacável". "Viva a democracia", ironizou ela em post no Instagram.

O bolsonarista Carlos Jordy (PL-RJ) publicou nas redes sociais que a decisão que mandou prender Silvinei é "arbitrária". "Chegará o dia em que tudo isso chegará na imprensa, na esquerda e em todos aqueles que se silenciam ou aplaudem essas decisões arbitrárias e se questionarão 'como foi que deixamos chegar a esse ponto?'. Terá sido tarde demais", escreveu o deputado.

Além do mandado de prisão de Vasques, a PF também cumpre dez de busca e apreensão: dois em Santa Catarina; dois no Rio Grande do Sul; cinco no Distrito Federal; e um no Rio Grande do Norte. A operação da PF tem apoio da Corregedoria Geral da PRF.

Outros ex-diretores também são alvos. Segundo apurou o UOL, foram alvos de busca e apreensão dois ex-coordenadores gerais e quatro ex-diretores do órgão. Wendel Benevides Matos, ex-corregedor da PRF, foi um deles.

Outros 47 policiais rodoviários federais ainda serão ouvidos pela investigação da PF.

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