Dilma se destacou no governo Lula como a 'mãe do PAC'

Dilma Rousseff conseguiu lugar de destaque no governo Lula ao receber a incumbência de gerenciar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado no discurso de posse do segundo mandato do presidente Lula, em 2007.

O lançamento oficial do programa decretou fim da era Palocci e o início de uma aposta do presidente na ministra.

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Ao ser escalada pelo presidente para anunciar a descoberta do pré-sal, havia poucas dúvidas da preferência dele pela chefe da Casa Civil.

No começo de 2008, Dilma foi apresentada por Lula como a "mãe do PAC".

Nessa época, o índice de aprovação do governo girava em torno de 50% e Dilma Rousseff obtinha apenas 2% das intenções de voto, segundo o Datafolha.

Em 2009, ao anunciar a liberação de mais R$ 130 bilhões para o programa --primeira turbinada de verbas recebidas-- também incluiu como recursos do PAC os investimentos da Petrobras para exploração de petróleo na camada do pré-sal.

O PAC --junto com o Minha Casa Minha Vida, também coordenado por Dilma-- foi considerado pelo governo um dos fatores que mais ajudaram o Brasil a superar a crise econômica mundial de forma mais rápida que outros países.

Antes da posse de Lula, o "Painel" da Folha registrou no dia 21 de dezembro de 2002 o prestígio de Dilma com Lula.

O presidente convidou a petista para as Minas e Energia pouco depois de José Dirceu (PT) dizer publicamente que o acordo com o PMDB estava fechado (no qual o partido ficaria com a pasta).