A gigante chinesa do e-commerce Alibaba Group afirmou neste domingo (8) que suspendeu diversos funcionários, após alegações de uma funcionária da empresa de que ela havia sofrido abuso sexual por seu chefe e um cliente.
O relato da mulher, publicado em um PDF de 11 páginas que passou a circular on-line, provocou uma forte reação no site chinês Weibo. A polícia da cidade de Jinan disse que está investigando o incidente.
"O Alibaba Group tem uma política de tolerância zero contra má conduta sexual, e garantir um ambiente de trabalho seguro para todos os nossos funcionários é a maior prioridade do Alibaba", disse um porta-voz em comunicado.
"Suspendemos as partes suspeitas de violar nossas políticas e valores, e estabelecemos uma força-tarefa para investigar a questão e dar apoio à investigação policial."
No sábado, o relato da funcionária do Alibaba de um incidente, que segundo ela aconteceu em uma viagem de trabalho, viralizou nas mídias sociais chinesas, com respostas a ele aparecendo entre os principais tópicos do Weibo no domingo de manhã.
A mulher, que não revelou sua identidade, alegou que seu chefe a obrigou a ir em uma viagem de trabalho com ele para encontrar um dos clientes de sua equipe na cidade de Jinan, a cerca de 900 quilômetros da sede do Alibaba, em Hangzhou.
Segundo a mulher, na noite de 27 de julho o cliente a beijou. Depois de consumir álcool, ela acordou em um quarto de hotel no dia seguinte sem suas roupas e sem se lembrar do que havia acontecido.
Imagens que ela obteve com o hotel mostram que seu chefe entrou quatro vezes no quarto durante a noite, completou ela.
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