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Razer mira varejo no Brasil e sonha com loja própria

Vice-presidente da marca gamer destaca possibilidade de crescimento em teclados, mouses e assessórios mobile

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São Paulo

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Líder mundial em acessórios para games, a Razer busca ampliar sua participação no mercado brasileiro. Para isso, a marca americana quer aumentar a presença no varejo para conquistar novos consumidores.

Bob Ohlweiler, vice-presidente sênior de vendas e marketing global da Razer, acredita que colocar seus produtos na mão dos jogadores é fundamental para que eles percebam que a qualidade da marca compensa o preço mais alto dos produtos.

"A Razer é uma marca que, quando você sente e experimenta o produto, desperta a imaginação e o interesse dos clientes", afirma o executivo, que não descarta inclusive abrir uma loja da marca no país.

Imagem de um setup de computador gamer visto de cima. Um monitor com luzes coloridas ao fundo, um teclado mecânico iluminado, um mouse com um mousepad iluminado, e um fone de ouvido ao lado. O ambiente é escuro, destacando as luzes RGB dos equipamentos.
Equipamentos da Razer para PCs em exposição - Divulgação

"Não temos um plano específico [para abrir uma loja no Brasil], mas a evolução de focar mais no varejo nos levaria a esse lugar. Podemos ver isso no futuro."

A Razer conta atualmente com 17 lojas físicas, sendo 12 nos Estados Unidos, quatro na Ásia e uma na Inglaterra. A loja brasileira, portanto, poderia ser a primeira em toda a América Latina. Ainda assim, Bob vê um longo caminho até alcançar esse patamar.

"O que normalmente fazemos é procurar os varejistas premium em um mercado para construir uma experiência Razer dentro da loja deles. Lá você pode ver nossas cores, os produtos, treinamos os vendedores e começamos a construir a partir daí. Quando chegamos a um certo nível, consideramos abrir uma loja Razer", afirma.

O primeiro parceiro da Razer nesta caminhada é a Multilaser, empresa que desde o ano passado é responsável por distribuir os produtos da marca no Brasil. Para Bob, esse tipo de parceria é crucial, principalmente para ajudar a empresa a navegar sem problemas pelo turbulento mar regulatório brasileiro.

"Você precisa saber como entrar em qualquer mercado grande e atraente. E é por isso que procuramos grandes parceiros", afirmou Bob, que veio ao Brasil para uma série de reuniões com representantes da Razer. "Da nossa perspectiva, ter este tipo de parceria nos deixa tranquilos para focar apenas em fazer ótimos produtos, que satisfaçam os jogadores."

Um homem sentado em um sofá durante uma entrevista. Ele está usando um moletom preto e sorrindo.
Bob Ohlweiler, vice-presidente sênior de vendas e marketing global da Razer, participa da CES (evento de eletrônicos em Las Vegas) - Reprodução

Entre os produtos que a Razer acredita que podem ter melhor performance de venda no país estão os teclados e mouses, muito por conta do gosto do público brasileiro por jogos de tiro em primeira pessoa, como a série "Call of Duty".

Outro público que está na mira da empresa é o de jogadores "mobile". Segundo a última Pesquisa Games Brasil, que faz um perfil dos consumidores de jogos eletrônicos no país, 48,8% dos jogadores no país consideram o smartphone sua plataforma preferida.

A ambição de crescimento no Brasil é motivada por uma percepção otimista do executivo em relação ao mercado de hardware. Segundo ele, após o boom do setor durante a pandemia de Covid-19, houve uma diminuição no ritmo das vendas em 2022, mas, desde então, o mercado vem se recuperando.

"Normalmente, vemos os consumidores trocando seus hardwares a cada três anos", diz Bob. "Então, pelo menos no caso da Razer, o que vemos é que a correção de mercado já ocorreu e estamos de volta a um crescimento de longo prazo."

O principal obstáculo da marca no Brasil, porém, ainda é o preço. Posicionada como um produto premium, os dispositivos Razer enfrentam concorrência de opções muito mais baratas.

Ainda assim, Bob diz acreditar que existem produtos de linhas de entrada da Razer com preços atrativos mesmo para consumidores com orçamento mais apertado. "O que evitamos fazer é criar produtos que não atendem aos nossos padrões apenas para alcançar preços baixos. Isso não seria a Razer."


Play

dica de game, novo ou antigo, para você testar

NFL Retro Bowl ‘25

(iOS)

A nova temporada da NFL chega junto com mais esse excelente jogo retrô de futebol americano do estúdio New Star Games. Com controles intuitivos e ritmo acelerado, o game é perfeito para ser jogado no celular e uma ótima evolução do "Retro Bowl" original. A principal mudança do novo título é a inclusão da licença da NFL. Agora, é possível ver o logo oficial das equipes no campo e o nome dos jogadores que disputam a liga de futebol americano. Uma pena que o jogo só esteja disponível no serviço por assinatura Apple Arcade. Ainda assim, se você não tem um dispositivo Apple, vale a pena testar o original.

A imagem mostra um campo de futebol americano com marcas de yardas. Há jogadores posicionados em diferentes áreas do campo, com um logotipo dos Miami Dolphins visível no centro. O placar e o cronômetro estão localizados na parte superior da imagem.
Imagem do jogo 'NFL Retro Bowl '25' - Reprodução

Update

novidades, lançamentos, negócios e o que mais importa

  • A Sony anunciou o lançamento do PlayStation 5 Pro para 7 de novembro. O que mais chamou a atenção no anúncio da versão turbinada do seu último console, no entanto, foi o preço: US$ 700 (R$ 3.896), 40% maior do que o da versão básica no lançamento. O preço sugerido para o mercado brasileiro ainda não foi anunciado.
  • Todos os funcionários da publicadora Annapurna Interactive (de sucessos indies como "Stray", "What Remains of Edith Finch" e "Outer Wilds") se demitiram após negociações para se tornarem independentes da Annapurna Pictures falharem, afirmou a Bloomberg. A empresa afirmou que irá cumprir todos os contratos existentes com desenvolvedores.
  • O game viral "Flappy Bird" deve retornar dez anos depois de sua ascensão e queda meteóricas.Segundo o site IGN, um grupo de fãs que se intitula "The Flappy Bird Foundation Group" adquiriu os direitos do game e planeja lançar uma versão turbinada do jogo para navegadores, em outubro, e uma para celulares Android e iOS em 2025.
  • A Microsoft anunciou a demissão de 650 pessoas da sua divisão de games. Segundo Phil Spencer, chefe da Xbox, as demissões aconteceram em cargos corporativos e de suporte como forma de reorganizar a empresa após a aquisição da Activision Blizzard. Ele afirmou ainda que "nenhum produto foi cancelado ou estúdio foi fechado" pelas demissões.
  • Chris Deering, ex-presidente da PlayStation na Europa, afirmou que as demissões em massa na indústria de games são causadas por erros dos próprios desenvolvedores. Em participação no podcast My Perfect Console, ele sugeriu que trabalhadores que ficaram sem emprego "trabalhem como motorista de Uber, procurarem um lugar mais barato para viver ou passem um ano na praia."
  • A Unity anunciou que não cobrará mais sua "Runtime Fee", taxa que foi muito criticada por desenvolvedores e culminou na demissão do CEO da empresa, John Riccitiello. Segundo o novo CEO, Matt Bromberg, a suspensão de cobrança da taxa é parte de uma nova política da empresa de "retornar às suas origens".
  • Acionistas minoritários da Ubisoft publicaram uma carta aberta aos controladores da publicadora para que ela seja vendida ou tenha seu capital fechado. A carta, que faz uma série de críticas à atual direção da empresa, fez as ações da Ubisoft caírem novamente na última semana.
  • A Apple afirmou que todos os dispositivos da linha iPhone 16 conseguirão rodar jogos de primeira linha de forma nativa. Os dispositivos contam com processador A18, o mesmo presente nas versões Pro do iPhone 15.
  • A Netflix ultrapassou a marca de 210 milhões de downloads de games por seus assinantes, segundo levantamento do site mobilegamer.biz. O jogo mais popular da plataforma é o remaster de "GTA: San Andreas", baixado 25,2 milhões de vezes.
  • A Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Digitais) e a Brazil Games (projeto de exportação em parceria com a Apex) realizam um evento itinerante para se aproximar dos desenvolvedores brasileiros de games. A primeira etapa da ação, apelidada de Roadshow Brazil Games, começou em Porto Alegre (16.set) e irá ainda para Brasília (18.set) e Fortaleza (20.set).

Download

games que serão lançados nos próximos dias e promoções que valem a pena

18.set

"Dead Rising Deluxe Remaster": R$ 199 (PC), R$ 231,90 (PS 5), R$ 256 (Xbox X/S)

"UFO 50": preço não disponível (PC)

19.set

"Copycat": preço não disponível (PC)

"Enotria: The Last Song": R$ 264,90 (PS5), preço não disponível (PC)

"God of War Ragnarök": R$ 249,90 (PC)

"Into The Radius": R$ 149,50 (PSVR 2)

"The House of Da Vinci 3": R$ 92,42 (Xbox One/X/S), preço não disponível (PS 4/5)

"Toy Tactics": preço não disponível (PC)

20.set

"Frostpunk 2"*: R$ 119,95 (PC)

"Matchbox Driving Adventures": R$ 147,45 (PC, Xbox One/X/S), R$ 206,66 (Switch), preço não disponível (PS 4/5)

"Rune Bender VR": preço não disponível (PC VR)

"The Karate Kid: Street Rumble": R$ 147,45 (PC, Xbox One/X/S), R$ 218 (Switch), preço não disponível (PS 4/5)

23.set

"Athena Crisis": R$ 59,99 (PC)

"Tiny Glade": preço não disponível (PC)

"Zoochosis": preço não disponível (PC)

24.set

"Ara: History Untold"*: R$ 199 (PC)

"Dark Sky": preço não disponível (PC)

"Disney Epic Mickey: Rebrushed": R$ 162 (PC), R$ 299,90 (PS 4/5, Xbox One/X/S, Switch)

"The Puzzle Maker: Cebba's Odyssey": preço não disponível (PC)

*Disponível no Xbox Game Pass

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