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Centro de Santiago é ideal para desbravar a pé sem se cansar

Turista pode conhecer principais atrações da cidade em caminhada por ruas onde não há carros

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Santiago

Cheio de facilidades, o centro de Santiago é o lugar perfeito para um turista que planeja uma visita aos pontos de interesse da capital chilena. Lá, é possível fazer um tour a pé sem se cansar.

A cidade tem investido em mudanças no trânsito na região central para favorecer o deslocamento de pedestres e de transportes coletivos. Hoje, há cinco ruas exclusivas para quem anda a pé e outras apenas para ônibus. Assim, a melhor forma de conhecer a região é com uma caminhada.

Num intervalo de duas a quatro horas é possível desbravar boa parte do centro. Qualquer aventura deve começar no morro Santa Lucía — batizado em 1540 pelo conquistador Pedro de Valdivia, que, no ano seguinte, fundaria ali mesmo Santiago.

Do alto de seus 70 metros, o morro oferece uma boa visão de parte da cidade, inclusive do Lastarria, bairro que abriga opções gastronômicas, atrações culturais e vida noturna. 

Na região estão alguns dos principais museus da capital, além de cinemas e teatros.

Já cansou? É só se sentar num dos inúmeros bares do Lastarria e pedir o tradicional pisco sour —bebida que tem como base o destilado pisco e limão—, além de frutos do mar vindos diretamente do Pacífico, localizado a 115 quilômetros da capital.

Com a energia renovada, é hora de rumar para o Palácio de La Moneda, sede do governo federal. No caminho, encontra-se um dos poucos imóveis remanescentes do período colonial, a Casa Colorada, na rua Merced. Construída no século 18, atualmente abriga o Museu de Santiago, que conta a história da evolução e da formação do povo chileno —o país declarou sua independência em 1818, quatro anos antes do Brasil.

Em seguida, o turista irá se deparar com a Catedral de Santiago, a maior do país, na praça das Armas. O local abriga ainda outros prédios imponentes, como a prefeitura e o antigo palácio dos governadores do Chile colônia.

O entorno do Tribunal de Justiça é um exemplo das mudanças promovidas, a partir dos anos 1970, para priorizar pedestres no centro da cidade. 

O estacionamento que existia na superfície foi desativado e o prédio ganhou uma garagem subterrânea. Onde antes havia veículos há hoje uma rua só para pedestres.

Do edifício, uma caminhada de 500 metros leva enfim ao La Moneda, residência do presidente até o fim dos anos 1950 e ponto final do passeio. A praça em seu entorno é ponto de encontro de jovens.

Ao redor dele, o cenário é completado pelos edifícios que abrigam ministérios da Justiça, da Fazenda e de Obras Públicas, entre outros.

O palácio recebeu seu nome por ter sido inaugurado, no início do século 19, com o objetivo de cunhar moedas. 

Em 11 de setembro de 1973, data do golpe que deu início à ditadura de Augusto Pinochet (1915-2006), encerrada em 1990, o La Moneda foi parcialmente destruído num bombardeio. Só na década de 1980 o prédio foi reaberto para visitação do público.


Pacotes

R$ 3.186
5 noites em Santiago, na CVC (cvc.com.br)
Hospedagem em quarto duplo, com café da manhã. Inclui passagem aérea a partir de São Paulo e traslados

R$ 4.916 
8 noites em Santiago, na Azul Viagens (azulviagens.com.br)
Hospedagem em quarto duplo, sem refeições e sem passeios. Inclui passagem aérea a partir de Campinas (SP)

US$ 2.950 (R$ 12 mil)
5 noites em Santiago e no arquipélago de Chiloé, na Interpoint (interpoint.com.br)
Duas noites na capital chilena e três no conjunto de ilhas. Hospedagem em quarto duplo, com todas as refeições em Chiloé. Inclui passeios com guia e traslados. Sem passagem aérea

US$ 5.704 (R$ 23,2 mil)
5 noites em Santigo e no Atacama, na Maringa Lazer ( maringalazer.com.br
Três noites na capital e duas no deserto, com saída em 6 de setembro. Inclui café da manhã, excursões, traslados, seguro-viagem e passagem aérea a partir de São Paulo

O jornalista viajou a convite do Serviço Nacional de Turismo do Chile

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