Tem mais de 40 anos de profissão. É formado em ciências sociais pela USP. Escreve às segundas, quintas e domingos.
Faltou cabeça para o Brasil vencer a Argentina no basquete
Depois do teste para cardíacos do futebol feminino em que a goleira Bárbara brilhou com as mãos, faltou cabeça para o time de basquete brasileiro contra o argentino, em outro final de matar do coração.
Com três pontos de vantagem no tempo normal quando a Argentina ia para o último ataque do jogo, o quinteto nacional não fez o óbvio: uma falta que possibilitasse aos rivais fazer no máximo dois pontos.
Mas não.
Permitiu-se o chute de três pontos do extraordinário veterano Nocioni, a bola chorou e caiu: 85 a 85.
Na primeira prorrogação, depois de abrir boa vantagem —os brasileiros cometeram erros infantis, até bola escorregando das mãos aconteceu— e permitiram novo empate.
Na segunda prorrogação, ficou claro como a Argentina venceu: no jogo mental, no emocional que distingue os homens dos meninos.
Com inteligência, Ginóbili e companhia dominaram os cinco minutos finais e frustraram a torcida brasileira que teve de ouvir os hermanos cantarem novamente o "diceme qué se siente!".
Decepção, tristeza, é a resposta.
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