Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/02/2013 - 03h00

Análise: Vencerá caso Rugai quem transmitir sensação de justiça

Publicidade

LUIZ FLÁVIO GOMES
ESPECIAL PARA A FOLHA

O réu Gil Rugai negou, uma vez mais, a autoria dos disparos que atingiram mortalmente o seu pai e a sua madrasta em 2004. A fase probatória do julgamento acabou sem chegar a uma verdade processual incontestável.

Veja como é a sala onde acontece o júri
Defesa orienta Gil Rugai a não responder perguntas do promotor
Começa depoimento de Gil Rugai, acusado de matar pai e madrasta
Arma de Gil Rugai sumiu após o crime, diz ex-sócio de réu
Promotor acusa juiz de ser 'submisso' no caso Gil Rugai
'Eu acredito nele', diz irmão de Gil Rugai; júri volta quinta-feira
Repórter diz que fonte viu ação de policiais contra vigia

O vigilante viu o acusado 20 minutos após os disparos no local do crime e, a partir daí, outros indícios surgiram.

A defesa habilmente adotou a tática da desconstrução desses indícios ou, ao menos, do valor incriminatório absoluto desse indícios. Mas não conseguiu de forma clara colocar nenhuma pessoa no local e no momento do crime.

Em razão da enorme quantidade de informações prestadas em mais de 30 horas de instrução, fica evidente a responsabilidade das partes, nos debates finais, de arrumar as peças, conferindo-lhes coerência e credibilidade.

Nessa hora crucial, particularmente quando se sabe que o quadro probatório permite mais de uma interpretação, são sumamente relevantes alguns atributos: excelente oratória, plausibilidade do discurso fundado nas provas do processo e extraordinária capacidade de persuasão.

Vencerá quem transmitir aos jurados a mais tranquilizadora sensação de ter feito justiça no caso concreto.

LUIZ FLÁVIO GOMES, 55, é advogado criminalista e diretor-presidente do Instituto Avante Brasil

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página