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Para barrar pombos, Metrô de SP vai "fechar" estação Santana
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JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO
O local tem uma diversificada praça de alimentação e estrutura de concreto que permite a construção de ninhos e o uso para descanso. Mas a vida fácil dos pombos que frequentam a estação Santana do metrô de São Paulo pode estar com os dias contados.
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O Metrô vai contratar uma empresa que irá atuar em duas frentes para impedir o acesso e a permanência das aves na estação mais movimentada da zona norte, com 53 mil passageiros por dia.
Marcelo Justo/Folhapress |
Pombos pousam no teto da estação Santana do Metrô, na zona norte de SP; empresa realiza plano para expulsar aves |
Uma delas é um método de eficácia apenas parcial: o uso do gel repelente. Afasta os pombos, mas tem validade máxima de seis meses
O outro é mais radical: a instalação de espículas, hastes metálicas com pontas, que vão fechar os locais na cobertura da estação e nos canaletes das luminárias onde os pombos se aninham.
A empresa também irá remover restos de fezes e poeiras e descontaminar os locais. Caso funcione, o método será estendido a outras estações com o problema, que é comum em terminais na superfície, como o de Santana.
No entorno da estação, há barracas de salgados, bolachas, lanches, pizzas e doces. É fácil ver fregueses alimentando os pombos.
Desde o início do ano, 11 usuários registraram queixas sobre pombos nos canais de relacionamento do Metrô.
Pombos podem causar doenças como a criptococose (ataca pulmão e sistema nervoso central) e a histoplasmose (causa micose profunda e afeta órgãos internos), além de intoxicações alimentares, alergias e dermatites.
Para o biólogo Luiz Sanfilippo, o controle dos pombos precisa combinar redução da oferta de alimentos, extinção dos locais de dormitório e adaptação das edificações.
A estratégia passa, diz ele, por conscientizar a população. "As pessoas não aceitam um rato, mas aceitam uma pomba. Alimentam, têm simpatia por elas. As armas são educação e higiene", afirma.
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