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07/08/2010 - 11h34

Colégio Arquidiocesano terá de ceder área para o Metrô de SP

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DE SÃO PAULO

O Colégio Marista Arquidiocesano, na Vila Mariana (zona sul de São Paulo), terá que ceder parte de seu terreno para a construção de um "respiro" da linha lilás do Metrô. Um total de 200 m2 da área de recreação infantil foi declarado de utilidade pública pelo governo estadual.

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"Quando soubemos, ficamos assustados", diz o diretor educacional do colégio, Chico Sedrez. Segundo ele, a instituição apoia as obras de expansão do meio de transporte, mas tenta negociar alterações ao projeto original.

Carlos Cacconello/Folhapress
Crianças brincam na área de recreação do Arquidiocesano; parte do terreno terá que ser cedido ao metrô de São Paulo
Crianças brincam na área de recreação do Arquidiocesano; parte do terreno terá que ser cedido ao metrô de São Paulo

"Nós fizemos várias reuniões com o Metrô e propusemos que a calçada seja aumentada recuando o muro do colégio, para ser possível colocar grelhas como as que existem na avenida Paulista", afirma o diretor. A ideia é que o respiro possa ser construído separado da escola.

Desde 1935 o colégio ocupa o quarteirão onde está atualmente. Embora não seja tombado, está dentro da área envoltória da Casa Modernista, esta sim tombada pelo órgão do patrimônio histórico do Estado de São Paulo.

O mesmo órgão reconhece o Colégio Arquidiocesano como uma das "edificações significativas" dessa área.

Dois presidentes estudaram no Arqui, como é chamado pelos paulistanos: Wenceslau Brás (1914-1918), quando a escola funcionava na avenida Tiradentes, e Jânio Quadros (1961). O ator Paulo Autran (1922-2007) também estudou lá.

O Metrô nega que a área será desapropriada permanentemente e afirma que a vegetação do local será recomposta no final da obra.

 

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