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09/10/2010 - 18h51

Associação emite nota de repúdio a policiais suspeitos de atirar contra juiz no Rio

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DE SÃO PAULO

A Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) divulgou nota pública neste sábado repudiando a "violência sofrida pelo juiz Marcelo Alexandrino da Costa Santos, 39, e sua família", atingidos por tiros disparados contra seu carro no último sábado (2).

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A associação também destacou a a decisão do juiz Fábio Uchôa, do 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro, que decretou nesta sexta-feira (8) a prisão temporária dos policiais civis suspeitos de serem autores dos disparos. Bruno Rocha Andrade e Bruno Souza da Cruz, se apresentaram à Justiça e foram presos ontem.

"Trata-se de ato judicial que assenta a resposta do Estado-Juiz que se espera neste momento", afirmou a Anamatra. "As polícias, militar e civil, devem atuar pela proteção da sociedade, combatendo o crime e a onda de violência no país. Como ressaltado pelo magistrado em sua decisão, o policial é agente do Estado e um dos representantes do poder público, tendo o dever de zelar, proteger e dar segurança a todo e qualquer cidadão, independentemente de sua função ou classe social", concluiu.

No sábado, o juiz trafegava com a família em seu Kia Cerato vermelho pela estrada do Pau Ferro, Jacarepaguá (zona norte), quando se deparou com uma fiscalização promovida pela 41ª DP e supôs se tratar de uma falsa blitz. Decidiu voltar mas, enquanto manobrava, foi baleado. Os tiros partiram da arma de Andrade, segundo exame feito pelos peritos.

Santos, o filho de 11 anos e a enteada de 8 ficaram feridos, e estão em recuperação em hospitais da cidade.

Para o juiz, as provas colhidas até agora indicam que os policiais indiciados praticaram tentativa de homicídio. Ele considerou ainda que os dois policiais demonstraram a intenção de prejudicar as investigações ao alegar que tinha ocorrido uma troca de tiros com marginais, o que não ocorreu.

 

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