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Não sei se Sean está vivo ou morto, diz avó
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DE SÃO PAULO
Desde 22 de junho Silvana Bianchi não sabe do neto, Sean, que viveu ao seu lado por cinco anos. Nesse dia, o menino telefonou pela última vez e, numa breve conversa em inglês, disse que estava bem. Nos seis meses anteriores, eles se falaram quatro vezes. A reportagem é de Cristina Grillo, publicada na edição da Folha desta terça-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
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Sean voltou aos EUA por vontade própria, diz pai americano
Sean deixou o Brasil na véspera do Natal do ano passado, depois que uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que ele fosse entregue ao pai, o americano David Goldman.
Foi a segunda perda de Silvana em um intervalo de um ano e quatro meses. Em agosto de 2008, a filha Bruna, 34, mãe de Sean, morreu vítima de hemorragia pós-parto.
A batalha jurídica em torno da guarda de Sean envolveu, além do STF, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, que em março de 2009 pediu ao governo brasileiro a volta do menino.
Sean veio ao país de férias com a mãe, em 2004. Aqui, Bruna disse ao marido que não voltaria.
Rafael Andrade/Folhapress | ||
Silvana Bianchi em seu apartamento no Jd. Botânico, no Rio; ela diz não falar com o neto Sean desde junho |
Na Justiça americana, os avós maternos pedem, sem sucesso, o direito de visitá-lo. "Não sei se meu neto está vivo ou morto", diz Silvana, chorando.Segundo ela, o ex-genro mudou o telefone de casa e não atende ao celular.
Logo após a partida do neto, Silvana recebeu um e-mail de David estabelecendo as regras para futuros contatos: deveria falar em inglês, idioma que não domina; não poderia falar sobre o Brasil nem a respeito da irmã, Chiara.
Caso a Justiça não lhe conceda o direito de rever o neto, hoje com dez anos, diz Silvana, a esperança é que ele cresça e questione o pai. "Tenho certeza de que vai querer nos ver. É o direito dele."
Leia a reportagem completa na Folha desta terça-feira, que já está nas bancas.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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