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Em greve, funcionários do Serviço Funerário protestam em SP
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DE SÃO PAULO
Funcionários do Serviço Funerário Municipal de São Paulo permanecem em greve pelo terceiro dia nesta quinta-feira. Representantes do Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de SP) fazem um protesto em frente à prefeitura, na região central, desde às 10h.
Os manifestantes estão com cartazes e carros de som para reforçar as reivindicações da categoria. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), nenhuma via foi interditada.
O sindicato reúne, além dos funcionários do Serviço Funerário e da Saúde, trabalhadores do Iprem (Instituto de Previdência Municipal) e de autarquias municipais, que também aderiram à greve.
Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de 39,79%, extensão de gratificações a todos os funcionários, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Após reunião com a prefeitura, na terça-feira (30), foi proposto um reajuste de 11% para funcionários da saúde, mas outras categorias não foram incluídas.
A greve provoca filas de corpos no SVO (Serviço de Verificação de Óbito) e atrasos em velórios e enterros, já que o transporte dos cadáveres foi interrompido. A prefeitura convocou a Guarda Civil Metropolitana para fazer o serviço emergencialmente.
Robson Ventura-31.ago.11/Folhapress | ||
Familiares aguardam a liberação de corpos no Seviço de Verificação de Óbitos, anexo ao Hospital das Clinicas |
FUNERÁRIAS
Na última vez que o Serviço Funerário parou, em junho, motoristas, atendentes e sepultadores aderiram à greve, atrasando enterros e velórios na cidade. Os funcionários afirmam que as negociações salariais com a prefeitura não avançaram desde então.
As agências funerárias credenciadas na prefeitura afirmam que os serviços de remoção dos corpos e sepultamento estão parados desde terça, mas que o atendimento é feito normalmente. Em diversos cemitérios foram convocados guardas civis e faxineiros para a realização dos enterros.
De acordo com dados da Secretaria de Planejamento, o Serviço Funerário Municipal tem 1.366 servidores ativos. Ele é responsável pelos cemitérios e faz o transporte dos corpos de hospitais e prédios do IML (Instituto Médico Legal) para as funerárias e velórios.
OUTRO LADO
A Secretaria de Serviços da prefeitura confirma que ocorreram atrasos e que há déficit de funcionários, mas diz que os serviços estão sendo realizados. O órgão nega que tenha havido prejuízos para a população.
Em nota, a prefeitura diz que o atendimento durante a greve dos trabalhadores do serviço funerário ocorre com reforço da Guarda Civil Municipal, que cuida do transporte, e funcionários terceirizados.
O órgão também afirma que "considera inadmissível e repudia a paralisação parcial dos servidores do Serviço Funerário que é considerada ilegal pela Justiça, por tratar-se de serviço essencial à população".
A prefeitura ainda diz que concedeu aumento de mais de 15% sobre o piso salarial, que passou de R$ 545 para R$ 630, já somados os abonos, para os servidores com jornada de 40 horas. E que concedeu gratificações que complementam o salário base.
O prefeito Gilberto Kassab (PSD) disse que será implacável com os grevistas. Ele afirmou ter pedido a substituição dos trabalhadores que estão parados, a realização de novos concursos e a autorização para contratações emergenciais.
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