Salário e poucos atrativos não seduzem médico, diz docente da USP
Remuneração menor, piores condições de trabalho e até mesmo poucos atrativos para fixar a família estão entre as razões que desmotivam médicos a atuar em cidades pequenas.
A opinião é de Juan Yazlle Rocha, docente da USP de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), pesquisador de políticas e gestão em saúde.
"Até mesmo nas periferias de grandes cidades e locais com condições adversas, os médicos não vão".
Ex-secretário de saúde na gestão Antonio Palocci (PT), o docente, que é boliviano e formou-se na USP em 1967, diz ser favorável ao ingresso de estrangeiros diante do pouco interesse de brasileiros de ir a locais distantes.
"Não há risco ao paciente, ao contrário, só benefício, porque essa é uma população completamente desassistida", disse.
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