Ribeirão Preto deixa de recolher carcaças de cães e gatos de clínicas
A partir de outubro, a Secretaria da Saúde de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) vai deixar de recolher carcaças de animais que morrerem em clínicas veterinárias, centros de experimentação e universidades.
Apenas os cadáveres de cães e gatos trazidos pela população ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) continuarão a ser recebidos.
Por dia, o órgão recebe 30 carcaças (parte do animal ou o bicho que tenha passado por cirurgia) ou cadáveres (corpo não violado) de cães e gatos, a maioria vindos de clínicas veterinárias.
A prefeitura apenas armazena as carcaças em um refrigerador. Uma empresa terceirizada, contratada pelo município, recolhe as carcaças e as encaminha para um aterro, depois de tratamento.
Segundo a diretora do departamento de Vigilância em Saúde, Maria Luiza Santa Maria, Ribeirão é uma das últimas cidades a tomar a medida de não mais receber carcaças vindas de clínicas.
"Como era prestado esse serviço há anos, havia resistência dos profissionais das clínicas veterinárias."
Segundo Maria Luiza, leis federais estabelecem que a destinação final de carcaças e outros resíduos são responsabilidade do gerador (clínicas), e não das prefeituras. Veterinários deverão contratar empresas para eliminar os resíduos.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade