Defesa da mãe e do padrasto de Joaquim diz que não há provas contra casal
Os advogados da mãe e do padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, 3, afirmaram que vão entrar com pedido de habeas corpus e pedir o trancamento da ação penal. A defesa de ambos tem dez dias para recorrer.
De acordo com Antônio Carlos de Oliveira, que defende Guilherme Raymo Longo, 28, não há indícios de que ele tenha matado a criança.
"No processo há dados secundários sobre a personalidade do Guilherme, e não provas de que ele cometeu o crime", afirmou.
De acordo com o advogado, a polícia e a Promotoria se basearam em presunções que não foram comprovadas.
Já Nathan Castelo Branco, advogado de Natália, disse que os relatórios não apontam que ela poderia prever que o filho seria morto e, portanto, não pode responder pelo crime de omissão.
Segundo Branco, o inquérito aponta que Natália não tinha o comportamento de uma mãe que deixaria o filho correr o risco de morrer.
Embora tenha sido denunciada pelo Ministério Público, Natália não foi indiciada pela Polícia Civil.
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro afirmou que não havia indícios da participação dela na morte de Joaquim.
A Procuradoria Geral do Ministério Público estuda a possibilidade de recorrer da decisão liminar que colocou Natália em liberdade.
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