Região de Ribeirão Preto é a que mais queima cana em São Paulo
A região administrativa de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) é a que apresenta o maior índice de queimadas na colheita da cana-de-açúcar no Estado.
Na safra 2013/14, encerrada oficialmente em março, um em cada quatro hectares (10 mil m2) colhidos na região passaram pelo processo de queima da palha da cana, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente na Agrishow, feira agrícola realizada em Ribeirão.
Em seguida aparece a região de Sorocaba (99 km de São Paulo), com 21%. A região que menos usou fogo nas lavouras de cana é a Central, que inclui São Carlos (232 km de São Paulo) e Araraquara (273 km de São Paulo), com 10%.
Apesar de liderar o ranking, o resultado da região de Ribeirão Preto supera o previsto pelo protocolo agroambiental do setor, que era de, a partir de 2010, fazer a colheita sem a queima de 60% a 70% da produção, a depender do tipo de propriedade.
A região de Ribeirão colheu 75% da última safra de forma mecanizada, ou seja, sem queima da palha.
O índice geral do Estado de São Paulo, responsável por 60% da produção de cana do país, também melhorou. Na última safra, 83,7% da cana foi colhida com máquinas. O total da área colhida foi de 4,8 milhões de hectares.
O resultado indica aumento na área mecanizada em relação à safra anterior (2012/13), que foi de 72,6%. Isso significa que 780 mil hectares deixaram de ser queimados entre as duas safras.
O protocolo agroambiental foi firmado em 2007 entre o Estado, usinas e associações de produtores. Ele antecipou as metas da lei estadual que prevê o fim da queima na colheita da cana.
Entre as dez cidades que percentualmente mais queimaram estão Pontal (53,1%) e Cajuru (38,2%), na região de Ribeirão Preto.
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