Corte de água nas praças foi feito para evitar desperdício, diz governo de Ribeirão
O corte de água nas praças públicas de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) foi feito, principalmente, para evitar o desperdício. A informação é da secretária da Infraestrutura, Isabel de Farias.
"Foi uma questão de necessidade, por economia", afirmou. A limpeza continua sendo feita por varrição.
Ela não soube informar se no contrato feito com as empresas para a limpeza das praças há a obrigatoriedade do uso de água.
No entanto afirmou que as empresas têm condições de fazer a limpeza sem a necessidade de utilizar o ponto de água das praças.
Já sobre a sujeira dos pombos nas praças, Isabel informou que o problema acontece "de tempos em tempos em locais diferentes, devido à migração da espécie".
A secretária afirmou ainda, por meio de nota, que a responsabilidade do controle de pombos na cidade é do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Ninguém do Ibama em Ribeirão foi encontrado nesta quarta (18) e quinta-feira (19).
No ano passado, enquanto era titular da Infraestrutura, o vice-prefeito Marinho Sampaio (PMDB) determinou o corte de água em canteiros centrais de avenidas, praças, áreas de lazer, parques e prédios públicos.
A medida foi adotada após um levantamento da pasta identificar 400 pontos de água –a secretaria solicitou o desligamento de 364.
O governo disse ter constatado desperdícios, vazamentos, ligações clandestinas e uso de água por moradores de rua, guardadores de carro e comerciantes ambulantes de lanche e caldo de cana.
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade