Prefeitura de Franca (SP) vai 'comprar' consultas médicas para desafogar rede
A Prefeitura de Franca (400 km de São Paulo) vai "comprar" consultas médicas particulares para atender pacientes da rede pública municipal.
O objetivo, segundo o governo do prefeito Alexandre Ferreira (PSDB), é desafogar os atendimentos e dar maior rapidez no diagnóstico dos pacientes.
Porém, a saúde pública de Franca enfrenta uma crise. Profissionais de saúde entraram em greve neste ano e o prefeito determinou a substituição dos servidores.
Além disso, somente neste ano, quatro mortes suspeitas foram registradas na rede municipal de saúde. As possibilidades são de erro médico e negligência nos atendimentos.
A Polícia Civil e o Cremesp (Conselho Regional de Medicina) investigam as mortes.
Segundo a prefeitura, as consultas serão nas áreas de cardiologia, cirurgia de tórax, endocrinologia, ginecologia, infectologia, neurologia, neurocirurgia, otorrinolaringologia, pneumologia, psiquiatria e urologia.
Ainda de acordo com a prefeitura, clínicas interessadas em prestar o serviço aos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) devem se cadastrar junto à Rede de Multiclínicas até o dia 16.
Segundo o governo tucano, serão gastos pelo menos R$ 600 mil por mês para 45 mil atendimentos. Em um ano, a prefeitura deve pagar R$ 7,2 milhões por 540 mil atendimentos.
CONCURSO
Neste domingo (6), a Prefeitura de Franca realiza concurso para servidores substitutos na saúde. Eles poderão ser chamados em caso de greve dos profissionais do setor, substituições ou ausências. Além disso, poderão ser efetivados em caso de saída dos profissionais.
Os cargos são para ajudante geral, enfermeiro, escriturário, técnico de enfermagem, técnico de raio-X, agente de saúde pública, auxiliar de saúde, enfermeiro, psicólogo e técnico de enfermagem.
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