'Licitações desertas' em Ribeirão Preto afetam parque público e até escola
Parque interditado, escola sem vigilância e falta de recursos financeiros para fazer obras públicas.
Esses são alguns dos problemas enfrentados por Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo) em decorrência da falta de empresas interessadas em fechar contrato com a administração.
O parque Roberto de Melo Genaro é um dos exemplos. O espaço foi interditado em outubro do ano passado, após deslizamento de pedras.
O governo abriu, por duas vezes, licitação para a contratação de empresa para construir um muro de arrimo, mas não apareceu nenhuma interessada para a realização do serviço.
Outro problema é a falta de vigilantes na escola profissionalizante Dr. Celso Charuri, no bairro Planalto Verde.
Edson Silva/Folhapress | ||
Parque Roberto de Melo Genaro, em Ribeirão Preto, que está fechado desde outubro de 2013 |
Não houve empresas interessadas na licitação aberta no início do mês passado, avaliada em R$ 162 mil.
A prefeitura fez uma segunda tentativa de contratação e espera receber interessados até esta sexta (3).
Já no bairro Marincek, ninguém se interessou em prestar os serviços de instalações elétricas de iluminação em uma quadra de esportes.
Além da falta de interessados na concorrência, o governo também enfrentou a falta de empresas dispostas a comprar terrenos públicos.
O objetivo era arrecadar R$ 36 milhões para investir em obras na cidade. Apenas uma empresa comprou uma área por R$ 236 mil.
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