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13/07/2010 - 07h15

Flamengo utiliza Bruno como antiexemplo

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CIRILO JUNIOR
DO RIO

Preocupada em melhorar a imagem do clube, arranhada com a prisão do goleiro Bruno, a presidente do Flamengo, Patricia Amorim, pediu aos jogadores maior cuidado com o comportamento fora de campo.

Ela falou ao elenco por cerca de 15 minutos antes do início do treino de ontem. Amorim disse que o caso Bruno deve servir como lição.

Pelo menos no discurso, os jogadores demonstraram ter assimilado o recado da dirigente rubro-negra, que pediu ainda empenho na retomada do Brasileiro.

O Flamengo reestreia amanhã na competição, contra o Botafogo, no Maracanã. O atual campeão brasileiro ocupa a nona posição.

"Ela pediu que a gente tenha atenção com nossa conduta fora do campo. Isso é o principal, sem dúvidas. Somos profissionais, estamos expostos à mídia. Temos essa responsabilidade, somos exemplo", disse o volante Correa, recém-chegado.

Ele admitiu que a prisão de Bruno mexe com o elenco.

Para o goleiro Marcelo Lomba, 23, substituto de Bruno, a prisão do ex-capitão do time vai fazer com que os jogadores repensem as atitudes nos momentos de folga.

Lomba foi acusado, no ano passado, de agredir uma ex-namorada. Ele garantiu que vem buscando se apegar à família e à religião para não se envolver em confusões fora das quatro linhas.

"Não adianta ser bom só dentro de campo. Nossa imagem vale muito, envolve dinheiro e contratos. Aprendi que temos muitas responsabilidades", disse o goleiro.

Por enquanto, a camisa número 1 fica vaga. Lomba segue com a 29, mas disse que vai agarrar a oportunidade "com unhas e dentes". Ele lamentou a prisão de Bruno, de quem se disse amigo. Frisou, no entanto, que sua história e a do Flamengo continuam, e garantiu estar preparado psicologicamente para assumir a vaga.

O bom comportamento fora de campo será uma das principais exigências daqui para frente. Antes do caso Bruno, Zico, o principal jogador da história do clube, havia sido contratado para gerenciar o futebol, pregando a disciplina como um dos pilares de seu trabalho.

Nos últimos meses, Adriano e Vágner Love, que deixaram o clube recentemente, tiveram que explicar à polícia suas presenças junto a traficantes, em favelas do Rio.

 

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