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Putin quer ser 'dono' do esporte mundial
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DE SÃO PAULO
Sobra dinheiro na Rússia. Pelo menos para abrigar eventos esportivos.
Numa política de Estado do ex-presidente e atual primeiro-ministro Vladimir Putin, o gigante país europeu disputa com fome as maiores competições esportivas.
A última joia conquistada por Putin foi fechada ontem, quando ele anunciou, ao lado de Bernie Ecclestone, o chefão da categoria, contrato para a Rússia integrar o calendário da F-1, provavelmente a partir de 2014.
Só pelos direitos de organizar a prova por sete anos os russos vão pagar US$ 200 milhões, ou cerca de R$ 334 milhões. Quantia parecida vai ser gasta para montar o circuito na cidade de Sochi, que já abrigará o maior evento conquistado por Putin.
Em 2014, será a sede da Olimpíada de Inverno, com orçamento que está na estratosfera. Por ter um clima mais quente do que o normal para uma competição desse tipo, os custos da competição não param de subir. A imprensa russa já fala que os Jogos vão custar cerca de US$ 30 bilhões, ou R$ 50 bilhões.
A Rússia também já garantiu a organização dos Jogos Universitários, em 2013. E tem planos mais ambiciosos.
Putin está em plena cruzada para fazer de seu país a sede da Copa de 2018. E com um projeto megalomaníaco. A candidatura russa prevê a utilização de 16 estádios (quatro a mais do que a já inchada Copa do Brasil-2014).
Não existe ainda uma previsão dos gastos totais, mas já se fala que eles podem ultrapassar os US$ 100 bilhões (cerca de R$ 167 bilhões).
Putin usa o mesmo argumento que o Brasil utilizou para ganhar os Jogos de 2016. Na ocasião, o COB alegou que a Olimpíada nunca havia sido realizada na América do Sul. Agora a Rússia afirma que a Copa do Mundo nunca foi para o Leste Europeu.
"Acredito que a Rússia deveria abrigar todos os eventos esportivos de grande escala possíveis", falou Putin, em discurso traduzido para o inglês no site oficial do primeiro-ministro do seu país.
Com fama de praticante de várias modalidades, Putin tem um projeto ainda de massificar a prática esportiva nas universidades, seguindo o modelo norte-americano.
A meta dele é que 80% dos estudantes pratiquem alguma modalidade até 2020.
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