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15/10/2010 - 13h19

Para volante santista, ter "futebol mágico" contra Naviraiense era fácil

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DA LANCEPRESS

O Santos que goleava e conquistou dois títulos no primeiro semestre deste ano, não é o mesmo que disputa o Campeonato Brasileiro. Na competição nacional, o time da Vila Belmiro vai bem e está na disputa pelo título, com uma diferença de seis pontos para o líder Cruzeiro.

As goleadas, porém, já não fazem mais parte do repertório santista. Para o volante Roberto Brum, a explicação para a queda na média de gols é o nível dos adversários e usa como exemplo o Naviraiense, rival na primeira fase da Copa do Brasil, quando o Santos aplicou 10 a 0 no segundo jogo do confronto. Mesmo assim, o meio-campista cobra mais reconhecimento para a equipe e os resultados atuais.

Ricardo Nogueira - 26.set.2010/Folhapress
Para Roberto Brum (esq.), a explicação para a queda dos gols é o nível dos adversários
Para Roberto Brum (esq.), a explicação para a queda dos gols do Santos é o nível dos adversários

"Fico surpreso quando elogiam a equipe do primeiro semestre. Conseguimos dois belos títulos, mas apresentar futebol mágico contra o Naviraiense é fácil, agora contra o Cruzeiro e Fluminense, por exemplo, não é para qualquer equipe. Não é só um jogador, tem que ter um bom grupo e elenco. Acho que um time de futebol tem que ser medido quando joga com grande equipes. Assim como a seleção brasileira tem que jogar contra a Argentina ou outra seleção de peso para saber se tem um time competitivo", avaliou.

Se Brum não encontrava espaço para atuar na equipe do primeiro semestre, já firmou sua titularidade no Santos. Desde o dia 25 de setembro, na partida contra o Cruzeiro, ele tem sido escalado ao lado de Arouca na marcação.

"Fico feliz de testar a minha forma dentro de uma competição desse nível e marcando sem ser violento", afirmou.

O jogador voltou a ganhar espaço no Santos quando o técnico Marcelo Martelotte assumiu o comando. Martelotte já acompanha o trabalho do volante nos treinamentos enquanto era auxiliar do então técnico Dorival Júnior.

"Falo para os mais jovens para treinar e se dedicar. Imagine se eu ficasse largado, arrumando confusão, atrapalhando o ambiente? Hoje, o Marcelo não confiaria em mim. O que vivo é fruto do trabalho e da paciência. Era o que falava para o Vinicius, um rapaz para quem ninguém dava nada, mas substituiu bem o Edu Dracena. Existe no futebol uma competição saudável e é bom que ela exista", completou.

 

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