O Exército reforçou o policiamento nesta quarta-feira na capital mineira. No total, 1.500 militares trabalham no esquema de segurança da partida da seleção.

O Exército policia a avenida Antônio Carlos, uma das principais vias de acesso ao Mineirão, os aeroportos próximos de Belo Horizonte e estações de metrô na capital.
Às 16h, o time comandado por Luiz Felipe Scolari enfrentará o Uruguai no Minierão por uma vaga na final da Copa das Confederações.

O estádio será também um dos pontos das manifestações desta quarta contra os gastos públicos da Copa do Mundo. Milhares de pessoas devem protestar novamente pelas ruas da capital mineira.

Protesto em Belo Horizonte

Fora os homens do Exército, o esquema de segurança da capital contará com 5.567 homens entre policiais militares e agentes da Força Nacional.

O Exército desocupou nesta quarta-feira o campus da Pampulha da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Desde sábado, o campus funcionava de base do Exército e da Força Nacional.

A UFMG é vizinha ao Mineirão. A decisão de desocupar a UFMG foi tomada na noite desta terça-feira após a negociação entre o reitor Clélio Campolina, o governador Antonio Anastasia e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso. Sem poder usar o campus da UFMG.

Pelo acordo, o Exército ficará apenas na área onde está instalado o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN). O centro é uma área de segurança nacional, gerenciada pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

	Editoria de Arte/Folhapress