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26/11/2002
-
13h53
MILENA BUOSI
da Folha Online
A casa de Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, 22, preso sob acusação de assassinar a avó e a empregada da família a facadas, amanheceu pichada nesta terça-feira. O crime ocorreu domingo (24) na alameda Maruás, Planalto Paulista, bairro de classe média alta da zona sul de São Paulo, e foi motivado, segundo a polícia, pelo uso excessivo de cocaína.
Além de palavrões, foram escritas frases como "Droga mata. Até avó" e "Não adiante chorar. A cadeia é o seu lugar".
Três rapazes acusados de pichar a casa foram detidos nas proximidades, mas liberados por falta de provas.
Segundo a Polícia Civil, Napolitano consumiu 26 papelotes de cocaína -o equivalente a 26 gramas-, na madrugada do crime. A quantidade de droga ingerida é considerada "exagerada". De acordo com a polícia, uma overdose pode ocorrer com oito gramas da droga.
Além de Napolitano, Adriano Campelo da Silva, 25, acusado de fornecer a cocaína também foi preso.
Entre a madrugada e a manhã de domingo, o acusado esteve por três vezes na favela Mauro, região do Jabaquara, também zona sul, para trocar objetos e carros por drogas. A droga de um dos veículos teria sido recusada pelo traficante por causa do estado alterado do rapaz.
Vera Kuhn de Macedo Pereira, 73, foi assassinada por volta da 1h30, com uma facada na garganta e golpes no peito. A polícia acredita que ela foi morta enquanto dormia. Vera se locomovia com ajuda de uma cadeira de rodas.
A empregada Cleide Ferreira da Silva, 20, foi esfaqueada por volta das 7h, quando entrava para servir o café-da-manhã. Seu corpo foi arrastado da cozinha até um banheiro, onde foi trancado.
O acusado disse à polícia que também mataria sua mãe se estivesse em casa. Vera de Macedo Pereira não dormiu na casa por causa de uma viagem. Falou com o filho por telefone por volta das 10h, mas não soube do crime. Encontrou os corpos quando retornou.
Na delegacia, o acusado ainda chora muito.
Ele abandonou o curso de direito há aproximadamente dois meses. Segundo a polícia, o Napolitano é usuário de drogas há aproximadamente seis anos e já esteve internado para tratamento. Atualmente, tomava antidepressivo e ansiolítico.
Brooklin
Entre os dias 16 e 17, a casa de Suzane Louise von Richthofen, acusada de envolvimento no assassinato dos pais, também foi pichada. Também foram deixadas velas e flores em homenagem ao casal assassinado.
Além de Suzane, seu namorado, Daniel Cravinhos, 21, e o irmão dele, Cristian, 26, também estão presos desde o dia 8.
O crime ocorreu na madrugada de 31 de outubro. Manfred e Marísia von Richthofen foram atacados enquanto dormiam. Foram usadas barras de ferro, recheadas com madeira, para golpear o casal.
As armas foram confeccionadas pelos irmãos Daniel e Cristian, segundo a polícia.
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LÍVIA MARRAMILENA BUOSI
da Folha Online
A casa de Gustavo de Macedo Pereira Napolitano, 22, preso sob acusação de assassinar a avó e a empregada da família a facadas, amanheceu pichada nesta terça-feira. O crime ocorreu domingo (24) na alameda Maruás, Planalto Paulista, bairro de classe média alta da zona sul de São Paulo, e foi motivado, segundo a polícia, pelo uso excessivo de cocaína.
Além de palavrões, foram escritas frases como "Droga mata. Até avó" e "Não adiante chorar. A cadeia é o seu lugar".
José Patrício/ Folha Imagem Casa onde ocorreu crime é pichada por jovens |
Segundo a Polícia Civil, Napolitano consumiu 26 papelotes de cocaína -o equivalente a 26 gramas-, na madrugada do crime. A quantidade de droga ingerida é considerada "exagerada". De acordo com a polícia, uma overdose pode ocorrer com oito gramas da droga.
Além de Napolitano, Adriano Campelo da Silva, 25, acusado de fornecer a cocaína também foi preso.
Entre a madrugada e a manhã de domingo, o acusado esteve por três vezes na favela Mauro, região do Jabaquara, também zona sul, para trocar objetos e carros por drogas. A droga de um dos veículos teria sido recusada pelo traficante por causa do estado alterado do rapaz.
Vera Kuhn de Macedo Pereira, 73, foi assassinada por volta da 1h30, com uma facada na garganta e golpes no peito. A polícia acredita que ela foi morta enquanto dormia. Vera se locomovia com ajuda de uma cadeira de rodas.
A empregada Cleide Ferreira da Silva, 20, foi esfaqueada por volta das 7h, quando entrava para servir o café-da-manhã. Seu corpo foi arrastado da cozinha até um banheiro, onde foi trancado.
O acusado disse à polícia que também mataria sua mãe se estivesse em casa. Vera de Macedo Pereira não dormiu na casa por causa de uma viagem. Falou com o filho por telefone por volta das 10h, mas não soube do crime. Encontrou os corpos quando retornou.
Na delegacia, o acusado ainda chora muito.
Ele abandonou o curso de direito há aproximadamente dois meses. Segundo a polícia, o Napolitano é usuário de drogas há aproximadamente seis anos e já esteve internado para tratamento. Atualmente, tomava antidepressivo e ansiolítico.
Brooklin
Entre os dias 16 e 17, a casa de Suzane Louise von Richthofen, acusada de envolvimento no assassinato dos pais, também foi pichada. Também foram deixadas velas e flores em homenagem ao casal assassinado.
Além de Suzane, seu namorado, Daniel Cravinhos, 21, e o irmão dele, Cristian, 26, também estão presos desde o dia 8.
O crime ocorreu na madrugada de 31 de outubro. Manfred e Marísia von Richthofen foram atacados enquanto dormiam. Foram usadas barras de ferro, recheadas com madeira, para golpear o casal.
As armas foram confeccionadas pelos irmãos Daniel e Cristian, segundo a polícia.
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