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Especialistas ensinam que a bondade é bom negócio

Na busca de talentos, especialistas em recursos humanos brasileiros recomendam que as empresas prestem atenção num detalhe da biografia dos candidatos _ um detalhe que, aparentemente, tem pouco a ver com o desempenho acadêmico ou profissional.

Passou a contar pontos, na batalha pelo emprego, a história social do candidato; se ele desenvolve, como voluntário, trabalhos comunitários, atuando em favelas, creches, escolas públicas, asilos, etc.

Não é um gesto de bondade, mas de esperteza, revelador das novas demandas de profissionais. Devido à supercompetição dos negócios e da velocidade de mudanças tecnológicas, procura-se gente flexível, capaz de trabalhar em grupo, de liderar pessoas, de enfrentar adversidades e propor soluções na escassez _ é o perfil, em geral, de quem se dispõe a realizar ações voluntárias, nas quais a carência de recursos é a regra geral e exige-se extrema força de vontade e prazer de servir.

As próprias empresas, de olho no chamado marketing social, vêem-se pressionadas a lançar programas comunitários e estimulam o voluntariado entre seus funcionários.

São nessas novas demandas profissionais e na redefinição do papel da empresa, não apenas centrada no lucro, que se monta uma nova agenda da ação política brasileira _ uma agenda bem distante do que se vê na política federal, na qual só se fala em corrupção e sucessão. Difícil registrar uma semana sem a divulgação de uma fita; na semana passada, com as fitas sobre a Sudam publicadas pela revista Veja, cumpriu-se o ritual das mazelas. Fale-se que, só na Sudam, desviaram-se R$ 1,6 bilhão.

Nunca no Brasil tanta gente se dispôs a implementar tantas ações gratuitamente, arrebatadas pela vontade de fazer a diferença, num exemplo de que a noção pública vai bem além da noção de governo.

 
 
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