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05/10/2008 - 13h24

Governo da Alemanha tenta solução urgente para banco em risco de quebra

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da Efe, em Berlim

Representantes do governo alemão, do Bundesbank (banco central nacional) e da BaFin (órgão fiscalizador) se reuniram neste domingo (5), em Berlim, para buscar uma solução urgente para o banco hipotecário alemão Hypo Real Estate (HRE).

De acordo com o banco, o segundo maior provedor de hipotecas da Alemanha, um grupo de instituições financeiras alemãs envolvidas em um plano de resgate liderado pelo governo abandonou o projeto. Segundo um porta-voz da entidade financeira, o grupo retirou a proposta de fornecer um crédito imediato de 15 bilhões de euros (R$ 42,6 bilhões).

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou hoje que seu governo está determinado a impedir que a crise do HRE contamine todo o sistema financeiro. Merkel também disse que a população não tem que temer por suas economias.

O governo convocou todos os envolvidos a fazerem todo o possível para resgatar a instituição. "Chegou o momento de todos assumirem responsabilidades", disse o porta-voz do Ministério das Finanças, Torsten Albig, antes da reunião.

O objetivo do encontro foi encontrar alguma saída antes da abertura dos mercados financeiros nesta segunda-feira (6) e evitar, assim, uma quebra.

O anúncio do Hypo Real Estate sofre o fracasso nas negociações aconteceu apenas algumas horas depois que o jornal "Welt am Sonntag" antecipou a informação de que as necessidades da instituições para sobreviver são muito maiores que o pacote de resgate previsto.

Estratégia

A operação de ajuda previa as mencionadas garantias de crédito de parte dos bancos privados, além de uma segunda soma de 20 bilhões de euros (R$ 57 bilhões) por parte do Estado até meados de 2009. Do total de 35 bilhões de euros (R$ 100 bilhões) em créditos, o governo se comprometera a assegurar 26,5 milhões (R$ 75 milhões) com avais estatais.

Mas, segundo um relatório do Deutsche Bank citado pelo jornal, o banco em crise necessita, até o final do ano, de uma injeção de cerca de 50 bilhões de euros, e de 70 bilhões a 100 bilhões até o fim de 2009.

Um porta-voz do HRE não quis confirmar os números, mas reconheceu que os problemas de liquidez de sua filial Depfa Bank, na Irlanda, aumentaram desde que a operação de resgate foi anunciada. "Não há dúvida de que a liquidez do Depfa Bank piorou ao longo da semana desde que se começou a especular sobre a possibilidade de uma possível liquidação do HRE", disse o porta-voz.

A entidade disse que o governo de Dublin deu a entender que está disposto a analisar um pacote de ajuda ao Depfa.

Comentários dos leitores
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nivaldo Lacerda (112) 01/02/2010 17h30
Nao se deixem enganar pela propaganda, os EUA quebraram pois o governo nao teve controle dos especuladores, eles ficaram milionarios correndo riscos com dinheiro do imposto.
O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
sem opinião
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JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
JOSE MOTTA (110) 01/02/2010 15h32
OS GRANDES SETORES, NACIONAIS OU ESTRANGEIROS), BANCOS, ESTATAIS (PETROBRAS, BANCO DO BRASIL, CAIXA ECONOMICVA FEDERSAL), AMBEV, AUTOMOTIVA, ALIMENTCIA, E MUITAS OUTROS, NESSE PÁIS MANDAM E DESMADAM, GANHAM QUANTO QUEREM. QUESTIONA-SE, SERÁ QUE UM PAIS DO PRIMEIRO MUNDO TERIAM TANTO LUCRO ASSIM SEM DAR NADA EM TROCA PARA A POPUÇÃO? E A PETROBRAS,O SOGAN "O PETROLEO É NOSSO", NOSSO DE QUEM? TEMOS UM DAS GASOLINAS MAIS CARA DO MUNDO. E O CAIXA PRETO DA PETROBRAS? VIVA O LULA. sem opinião
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Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
Olmir Antonio de Oliveira (124) 29/01/2010 22h40
A respeito da volta da cobrança do ipi. É por demais conhecida a alta carga trkibutária brasileira, assim como esta redução de preços, aos trabalhadores de salários baixos e buscando melhorias que possam lhes dar mais capacidade de consumo, a não repassar a volta da taxação do ipi seria uma retribuição aos beneficios recebidos, um empenho em prol de ganhos de escala. Consumidor brasileiro que paga preços altos quando comparado aos praticados em diversos países, históricamete tem sido assim. No pós estouro de manada, crise no país da maior econômia do mundo e diversos outros paises, muitas industrias tiveram boas vendas e lucros aqui, graça ao interese do consumidor brasileiro, esta hora, a da volta do ipi, seria oportuno que os industriais continuassem praticando os preços atuais, beneficiando o consumidor, e permitido que esles possam ter bons lucros em ganho de escala, dada as pespectivas, e nivel de poder econômico do consumidor. Certo é que mesmo sem majoração dos preços, mesmo assim os preços ainda estarão maiores ao praticado em muitos outros países, inclisive aos de origem de algumas industrias, lá estão tendo quedas de vendas e até enfretam falta de rentabilidade...... 2 opiniões
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