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Governo da Alemanha tenta solução urgente para banco em risco de quebra
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da Efe, em Berlim
Representantes do governo alemão, do Bundesbank (banco central nacional) e da BaFin (órgão fiscalizador) se reuniram neste domingo (5), em Berlim, para buscar uma solução urgente para o banco hipotecário alemão Hypo Real Estate (HRE).
De acordo com o banco, o segundo maior provedor de hipotecas da Alemanha, um grupo de instituições financeiras alemãs envolvidas em um plano de resgate liderado pelo governo abandonou o projeto. Segundo um porta-voz da entidade financeira, o grupo retirou a proposta de fornecer um crédito imediato de 15 bilhões de euros (R$ 42,6 bilhões).
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou hoje que seu governo está determinado a impedir que a crise do HRE contamine todo o sistema financeiro. Merkel também disse que a população não tem que temer por suas economias.
O governo convocou todos os envolvidos a fazerem todo o possível para resgatar a instituição. "Chegou o momento de todos assumirem responsabilidades", disse o porta-voz do Ministério das Finanças, Torsten Albig, antes da reunião.
O objetivo do encontro foi encontrar alguma saída antes da abertura dos mercados financeiros nesta segunda-feira (6) e evitar, assim, uma quebra.
O anúncio do Hypo Real Estate sofre o fracasso nas negociações aconteceu apenas algumas horas depois que o jornal "Welt am Sonntag" antecipou a informação de que as necessidades da instituições para sobreviver são muito maiores que o pacote de resgate previsto.
Estratégia
A operação de ajuda previa as mencionadas garantias de crédito de parte dos bancos privados, além de uma segunda soma de 20 bilhões de euros (R$ 57 bilhões) por parte do Estado até meados de 2009. Do total de 35 bilhões de euros (R$ 100 bilhões) em créditos, o governo se comprometera a assegurar 26,5 milhões (R$ 75 milhões) com avais estatais.
Mas, segundo um relatório do Deutsche Bank citado pelo jornal, o banco em crise necessita, até o final do ano, de uma injeção de cerca de 50 bilhões de euros, e de 70 bilhões a 100 bilhões até o fim de 2009.
Um porta-voz do HRE não quis confirmar os números, mas reconheceu que os problemas de liquidez de sua filial Depfa Bank, na Irlanda, aumentaram desde que a operação de resgate foi anunciada. "Não há dúvida de que a liquidez do Depfa Bank piorou ao longo da semana desde que se começou a especular sobre a possibilidade de uma possível liquidação do HRE", disse o porta-voz.
A entidade disse que o governo de Dublin deu a entender que está disposto a analisar um pacote de ajuda ao Depfa.
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O Brasil nao teve problemas porque os bancos nao precisaram correr risco nenhum tiveram lucro usando dinheiro do governo com alto juros aprovado pelo governo, mas como os custos em geral estao crescendo muito impulsionado por propagandas suspeitas, quem pode quebrar no Brasil e a classe media pois nao terao $$ para pagar o alto custo dos servicos de crecdito brasileiro.
Portanto olho vivo nao se deixem individar por propagandas enganosas...a coisa pode quebrar, temos que ter o pe no cha.
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