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McCain propõe pacto global à Europa e critica a democracia russa
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da Efe
O candidato republicano John McCain propôs nesta quarta-feira um "pacto global" entre Estados Unidos e Europa, para enfrentar os "grandes desafios" do planeta. McCain afirmou ainda que a democracia na Rússia "foi temporariamente suprimida".
As declarações foram feitas em artigo publicado pelo jornal francês "Le Monde". No artigo, McCain sugeriu ainda a criação de uma "liga das democracias" para fazer frente aos desafios do "fanatismo religioso radical, à preocupante mudança da Rússia em direção à autocracia e às mudanças climáticas e degradação do planeta".
McCain se mostrou crítico em relação à Rússia que, segundo o candidato, precisa reincorporar-se rapidamente à via da democracia. "Agrada-nos o papel da Europa, que tenta fazer do mundo um lugar mais agradável e seguro", disse McCain, que mostrou seu interesse de ver a integração plena da França na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e o desenvolvimento da política de defesa da União Européia.
O provável candidato republicano à Presidência reiterou sua postura em relação à tortura. Assim como afirmou ao jornal britânico "The Guardian", McCain condenou o uso de tortura ou de tratamento desumano aos suspeitos capturados, mesmo que seja como parte da luta contra o terrorismo.
McCain reiterou também sua vontade de dar fim à a prisão americana de Guantánamo, em Cuba.
Aquecimento global
O pacto sugerido por McCain incluiria a colaboração dos países na luta contra a mudança climáticas: "Americanos e europeus devem tentar reduzir, nos próximos anos, as emissões de gases que causam o efeito estufa e liderar os esforços para conseguir a participação do resto do mundo".
Como parte da solução, McCain reivindicou um tratado para suceder o protocolo de Kyoto. Um acordo que "traduza o inevitável impacto no meio ambiente de uma maneira economicamente responsável".
Ainda no artigo, McCain diz que "uma energia nuclear segura e sem impacto no clima constitui um instrumento essencial para melhorar a qualidade do ar e reduzir a dependência de fontes de energia estrangeiras".
Segundo ele, a Europa deve apostar em uma política energética eficiente, para que os monopólios russos de gás e de petróleo "não atuem como agentes de influência política no continente".
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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