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31/03/2008 - 11h43

Hillary critica política econômica de Bush

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Colaboração para a Folha Online

A pré-candidata democrata Hillary Clinton declarou neste domingo que os planos da administração do atual presidente dos Estados Unidos, George W. Bush para mudar o mercado financeiro nacional são "muito pouco" diante do necessário.

A declaração foi feita em entrevista à agência de notícias Reuters, neste domingo. Hillary afirmou também que defende novos padrões de negociação para quem emprestou dinheiro para hipotecas, a reforma nas agências financeiras para evitar conflitos de interesse e um aumento imediato da autoridade do Federal Reserve (banco central dos EUA) para regular as instituições financeiras.

29.mar.08Charles Dharapak/AP
Democratic presidential hopeful, Sen. Hillary Rodham Clinton, D-N.Y., campaigns at Ben Davis High School in Indianapolis, Saturday, March 29, 2008. (AP Photo/Charles Dharapak)
A pré-candidata democrata Hillary Clinton faz campanha em escola de Indianápolis, Indiana

Seus comentários vieram um dia após o secretário do tesouro dos EUA, Henry Paulson revelar propostas para uma ampla reforma na regulação financeira. "Ainda há um sério vão entre o que a administração está propondo e a crise imediata que nós encaramos", afirmou Hillary a Reuters.

"Embora eu aprecie e concorde com algumas recomendações, o governo republicano é muito lento para agir", afirmou Hillary que disputa a nomeação democrata com Barack Obama.

Hillary pediu uma nova legislação para que as fontes das hipotecas-- pessoas ou organizações que iniciam o processo de organizar um empréstimo-- sejam submetidas a um mínimo de supervisão e requisitos de capital similares às regras aplicadas a bancos.

Ela refutou a proposta do governo Bush de estabelecer uma comissão para resolver o assunto, medida que classificou como "muito pouco, muito tarde".

Obama também propôs uma maior regulação governamental no sistema financeiro dos EUA e classificou as propostas de Paulson como "inadequadas".

Já o provável candidato republicano John McCain afirmou, através de seu porta-voz, que estudaria as propostas da administração de Bush, também um republicano.

Críticas

Hillary, que já afirmou ser melhor que Obama para liderar a economia dos EUA, acusou McCain de não fazer nada em relação à crise hipotecária.

"Nós não podemos permitir a política atual de 'esperar e não ver'. Não podemos permitir a política do senador McCain de sentar em suas mãos", disparou.

Contudo, Hillary preferiu não comentar se manterá o diretor do Federal Reserve, Ben Bernanke, caso seja eleita presidente. "Eu acho que ele herdou alguns problemas difíceis. Ele sabe, obviamente, do movimento em direção a uma maior regulação, mas ninguém está focando nas necessidades imediatas no modo em que eu acredito que deveríamos", criticou Hillary.

Com Reuters

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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