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07/04/2008 - 11h01

Obama quer ressaltar aos eleitores que "ama a América"

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Colaboração para a Folha Online

O pré-candidato democrata à Presidência Barack Obama quer ressaltar aos seus eleitores que ele é patriota e que, como todo bom cidadão norte-americano, ama a América. O patriotismo é tema fundamental para o grupo de eleitores brancos e trabalhadores que ele disputará nas próximas primárias democratas na Pensilvânia e Indiana.

Para angariar mais votos, Obama tem mudado o tom de seus discursos com declarações explícitas. "Eu amo este país não porque ele é perfeito, mas porque nós sempre pudemos caminhar em direção à perfeição", afirmou a uma audiência na Dakota do Norte.

O patriotismo de Obama foi tema de uma das inúmeras rodadas de ataques entre os democratas. Em um evento de campanha para Hillary Clinton, em Charlotte, na Carolina do Norte, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton declarou: "Acredito que ficaremos bem se tivermos uma eleição com dois candidatos que amem seu país e pensem no interesse da nação", referindo-se a sua esposa e ao provável candidato republicano John McCain.

No dia seguinte, o general aposentado da Força Aérea dos EUA, Merrill McPeak defendeu Obama afirmando estar decepcionado com o comentário de Clinton que considerou um questionamento ao patriotismo do senador por Illinois.

Questionamentos

Em um evento de campanha na Pensilvânia, local das próximas primárias democratas em 22 de abril, um eleitor afirmou estar preocupado que os republicanos ganhariam mais uma eleição baseados no argumento do patriotismo. Ele pediu a Obama que fizesse um discurso sobre patriotismo assim como fez sobre a questão racial, após o caso Wright.

A campanha de Obama nega que ele tenha intencionalmente incluído as declarações patrióticas em seus discursos. Jen Psaki, porta-voz de Obama afirmou que o senador inclui referências ao seu amor pela América há muito tempo e que menções adicionais são provavelmente o resultado de ajustes de seus discursos a diferentes regiões do país ou mesmo perguntas de eleitores.

O grande desafio para Obama foi lidar com a polêmica gerada pelos comentários de seu ex-pastor Jeremiah Wright, amplamente divulgados na TV e na Internet. Wright afirmou que o país é fundamentalmente racista e pediu os presentes em seu sermão que falassem "Deus amaldiçoe a América" em vez do tradicional e patriótico "Deus abençoe a América".

Pesquisas realizadas após a polêmica Wright indicaram que Obama não sofreu grande perda de popularidade-- e votos-- com o caso, mas críticos usaram os comentários do pastor para sugerir que Obama não é patriota.

Os discursos de Obama enfatizam constantemente a idéia de que a sociedade pode transcender as diferenças para melhorar o país. Mas, para o professor de ciência política da Universidade da Pensilvânia Rogers Smith, Obama percebeu a necessidade de ir ainda mais longe.

"Muitos [eleitores] são profundamente patriotas e eles querem votar nos democratas, mas eles querem saber que [o candidato] é um democrata como eles, alguém com um forte senso de apoio ao serviço militar e de lealdade à nação", afirma.

Smith afirma ainda quer, para Obama, ser caracterizado como alguém patriota pode ser fundamental para atrair mais eleitores brancos e trabalhadores: "Um candidato com um nome diferente, uma história familiar exótica e um pastor criticando a América precisa reassegurar estes eleitores".

Com Associated Press

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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