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Obama quer ressaltar aos eleitores que "ama a América"
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Colaboração para a Folha Online
O pré-candidato democrata à Presidência Barack Obama quer ressaltar aos seus eleitores que ele é patriota e que, como todo bom cidadão norte-americano, ama a América. O patriotismo é tema fundamental para o grupo de eleitores brancos e trabalhadores que ele disputará nas próximas primárias democratas na Pensilvânia e Indiana.
Para angariar mais votos, Obama tem mudado o tom de seus discursos com declarações explícitas. "Eu amo este país não porque ele é perfeito, mas porque nós sempre pudemos caminhar em direção à perfeição", afirmou a uma audiência na Dakota do Norte.
O patriotismo de Obama foi tema de uma das inúmeras rodadas de ataques entre os democratas. Em um evento de campanha para Hillary Clinton, em Charlotte, na Carolina do Norte, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton declarou: "Acredito que ficaremos bem se tivermos uma eleição com dois candidatos que amem seu país e pensem no interesse da nação", referindo-se a sua esposa e ao provável candidato republicano John McCain.
No dia seguinte, o general aposentado da Força Aérea dos EUA, Merrill McPeak defendeu Obama afirmando estar decepcionado com o comentário de Clinton que considerou um questionamento ao patriotismo do senador por Illinois.
Questionamentos
Em um evento de campanha na Pensilvânia, local das próximas primárias democratas em 22 de abril, um eleitor afirmou estar preocupado que os republicanos ganhariam mais uma eleição baseados no argumento do patriotismo. Ele pediu a Obama que fizesse um discurso sobre patriotismo assim como fez sobre a questão racial, após o caso Wright.
A campanha de Obama nega que ele tenha intencionalmente incluído as declarações patrióticas em seus discursos. Jen Psaki, porta-voz de Obama afirmou que o senador inclui referências ao seu amor pela América há muito tempo e que menções adicionais são provavelmente o resultado de ajustes de seus discursos a diferentes regiões do país ou mesmo perguntas de eleitores.
O grande desafio para Obama foi lidar com a polêmica gerada pelos comentários de seu ex-pastor Jeremiah Wright, amplamente divulgados na TV e na Internet. Wright afirmou que o país é fundamentalmente racista e pediu os presentes em seu sermão que falassem "Deus amaldiçoe a América" em vez do tradicional e patriótico "Deus abençoe a América".
Pesquisas realizadas após a polêmica Wright indicaram que Obama não sofreu grande perda de popularidade-- e votos-- com o caso, mas críticos usaram os comentários do pastor para sugerir que Obama não é patriota.
Os discursos de Obama enfatizam constantemente a idéia de que a sociedade pode transcender as diferenças para melhorar o país. Mas, para o professor de ciência política da Universidade da Pensilvânia Rogers Smith, Obama percebeu a necessidade de ir ainda mais longe.
"Muitos [eleitores] são profundamente patriotas e eles querem votar nos democratas, mas eles querem saber que [o candidato] é um democrata como eles, alguém com um forte senso de apoio ao serviço militar e de lealdade à nação", afirma.
Smith afirma ainda quer, para Obama, ser caracterizado como alguém patriota pode ser fundamental para atrair mais eleitores brancos e trabalhadores: "Um candidato com um nome diferente, uma história familiar exótica e um pastor criticando a América precisa reassegurar estes eleitores".
Com Associated Press
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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