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11/04/2008 - 08h32

Vantagem de Hillary entre os superdelegados diminui

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Colaboração para a Folha Online

O pré-candidato democrata à Casa Branca Barack Obama está à frente da corrida democrata no número de delegados e agora começa a diminuir a vantagem de sua rival, Hillary Clinton, entre os superdelegados.

Grupo formado por cerca de 800 líderes partidários e políticos democratas eleitos, os superdelegados não precisam seguir a escolha popular nas primárias e, nesta disputa acirrada entre os democratas, podem definir o candidato do partido para as eleições presidenciais de 4 de novembro.

06abr.08 Anne Medley/Reuters
US Democratic presidential candidate Senator Hillary Clinton (D-NY) addresses a town hall meeting at Northstar-Neptune Aviation at Missoula International Airport in Missoula, Montana, April 6, 2008. REUTERS/Anne Medley (UNITED STATES) US PRESIDENTIAL ELECTION CAMPAIGN 2008 (USA) REUTERS
Democrata Hillary Clinton em evento de campanha no aeroporto de Montana

Uma contagem realizada pela rede de televisão norte-americana MSNBC indica que Obama conseguiu 225 superdelegados contra 256 de Hillary. No início do ano, Hillary tinha uma margem de cem superdelegados sobre Obama.

A diminuição da vantagem de Hillary foi resultado das dezenas de endossos políticos recebidos por Obama desde janeiro.

"Obama ganhou mais delegados, ganhou mais votos, arrecadou mais dinheiro e agora você vê isso acontecer com os superdelegados também", afirma Simon Rosenberg, líder do grupo de advogados democratas NDN.

11.mar.08 Matt Rourke/AP
Democratic president hopeful Sen. Barack Obama, D-Ill., makes remarks during a campaign stop at a Gamesa plant, Tuesday, March 11, 2008, in Fairless Hills, Pa. (AP Photo/Matt Rourke)
Senador Barack Obama faz discurso na Pensilvânia, local das próximas primárias

Para Steven Schier, analista político da Carleton College, em Minnesota, os superdelegados "podem ver as vantagens de Obama crescendo e está muito claro que será muito difícil para Hillary alcançá-lo".

Schier defende ainda que se Obama conquistar mais algumas vitórias nas primárias restantes, o apoio dos superdelegados virá em grande número, como "um estouro de manada"

Durante a campanha, Obama sugeriu que os superdelegados apóiam o pré-candidato com o maior número de delegados ganhos nas primárias e votos populares. Segundo os dados mais recentes da rede de televisão norte-americana CNN, Obama conta com 1.629 delegados contra 1.486 de Hillary, uma vantagem de 143 votos.

Já nos votos populares, ele lidera a disputa com uma margem de 700 mil votos, excluindo as primárias da Flórida e Michigan que não foram sancionadas pelo Partido Democrata por terem adiantado a data da votação.

Decisão

Nas contas democratas, nem Obama nem Hillary devem conseguir os 2.025 delegados exigidos pelo partido para garantir a nomeação somente com os resultados das primárias e "caucus" [votação direta em reunião partidária] dos Estados.

Assim, o voto dos superdelegados deverá definir o candidato que enfrentará o provável candidato republicano John McCain e prorrogar a decisão até a convenção democrata nacional, em 25 de agosto, em Denver.

Para Hillary, que recentemente negou os pedidos para que abandonasse a corrida democrata, o número maior de superdelegados é um de seus maiores argumentos para se manter na disputa.

Hillary espera se fortalecer nas últimas dez primárias restantes, começando pela votação de 22 de abril, na Pensilvânia. Ela é favorita no Estado, mas sua vantagem está caindo nas últimas pesquisas de opinião.

Ela espera aumentar sua margem de delegados e votos populares para apoiar o argumento de que ela é a melhor candidata para enfrentar McCain e conquistar a maioria dos mais de 300 superdelegados que ainda não decidiram seu voto.

Com Reuters

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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