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11/04/2008 - 09h50

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

O provável candidato republicano à Casa Branca John McCain discursou nesta quinta-feira sobre seus planos para resolver a crise imobiliária que afeta a economia dos Estados Unidos.

O evento, realizado em Nova York, foi uma estratégia de sua equipe de campanha para rebater as críticas dos democratas que o acusam de não ter planos para resolver a difícil situação econômica do país e preferir que o próprio mercado encontre uma solução.

No discurso, carregado dos valores morais e familiares que McCain defende em sua campanha, o senador propôs um plano que oferece "a toda família americana merecedora" a oportunidade de trocar uma hipoteca que não podem pagar por um empréstimo mais maleável.

O plano de McCain prevê um orçamento entre US$ 3 bilhões (R$ 5 bilhões) a US$ 10 bilhões (R$ 16,8 bilhões) e deve ajudar entre 200 mil e 440 mil famílias.

A intensificação da campanha de McCain parece já trazer os seus primeiros efeitos positivos para o senador. Nesta quinta-feira, uma pesquisa realizada pelo instituto Associated Press-Ipsos indicou que o democrata Barack Obama perdeu sua vantagem de dez pontos percentuais sobre McCain, o que deixa o republicano empatado com os democratas na disputa presidencial.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"USA Today"(EUA)
Obama perde vantagem de dez pontos sobre McCain

Reprodução
http://www.usatoday.com/news/politics/election2008/2008-04-11-obama-mccain_N.htm
USA Today

O provável candidato republicano à Casa Branca John McCain tentou fortalecer suas credenciais econômicas enquanto uma nova pesquisa mostra que ele acabou com a vantagem dez pontos de Barack Obama em uma disputa cabeça-a-cabeça pela Presidência, deixando-o essencialmente empatado com ambos os candidatos democratas.

Em uma vantagem ainda maior para McCain, muitos apoiadores de Obama e da rival democrata Hillary Clinton estão tão fortemente divididos que eles dizem que prefeririam votar nele se a nomeação democrata não for para seu candidato de escolha, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Associated Press-Ipsos nesta quinta-feira.

McCain tentou, nesta quinta-feira, diminuir o criticismo pelo qual ele tem sido indiferente à crise imobiliária dos Estados Unidos e a fraca economia desenhando um plano para ajudar os proprietários de casos que não podem pagar suas hipotecas.

O senador veterano disse que ajudaria 200 mil a 440 mil proprietários a trocar hipotecas pesadas por empréstimos maleáveis em um discurso em Nova York. Assessores dizem que o plano poderia custar de US$ 3 bilhões (R$ 5 bilhões) a US$ 10 bilhões (R$ 16,8 bilhões).

"The New York Times"(EUA)
Dick Cheney ressucita pastor Wright

Reprodução
http://thecaucus.blogs.nytimes.com/2008/04/10/cheney-ressurects-wright/
New York Times

O vice-presidente dos EUA Dick Cheney disse nesta quinta-feira que ele assistirá o recente espetáculo político "com grande interesse". E ele parece especialmente interessado no reverendo Jeremiah Wright, o ex-pastor do democrata Barack Obama.

Apesar da controvérsia sobre o reverendo e alguns de seus comentários anti-americanos terem grande rotatividade na imprensa ultimamente, Cheney não esqueceu. Ele falou sobre o assunto em uma entrevista no programa de rádio norte-americano de Sean Hannity:

"Eu pensei que a controvérsia sobre o reverendo Wright foi especial. Eu pensei que algumas coisas que ele disse causam fortes reações. E, você sabe, eu não entrei no negócio de tentar julgar como o senador Obama lidou com isso ou não lidou com isso, mas eu realmente... Eu acho que, como muitos americanos, eu fiquei chocado com o que o reverendo estava pregando em sua Igreja e depois colocando em seu website", contou Cheney.

"The Wall Street Journal"(EUA)
McCain, em uma mudança de estratégia, pede ao governo para tomar uma atitude em relação à crise imobiliária

Reprodução
http://online.wsj.com/article/SB120787102559206453.html?mod=hpp_us_whats_news
Wall Street Journal

O provável candidato republicano John McCain pediu para que o governo federal tenha um papel agressivo na estabilização do mercado imobiliário, rejeitando uma política de não-ação que ele defendeu há duas semanas.

A descrição de McCain incluiu uma grande dose de política mais tipicamente associada aos democratas, na medida em que ele lutou para mostrar aos eleitores que entende o problema econômico deles. Mais significativamente, ele pediu para que o governo federal para garantir novas hipotecas para os proprietários de casas com risco de falência.

O plano "oferece a toda família americana merecedora a oportunidade de trocar uma hipoteca pesada por um empréstimo mais maleável", disse a pequenos proprietários de negócios de Nova York, na quinta-feira.

O plano econômico de McCain prevê um gasto de estimado entre US$ 3 bilhões (R$ 5 bilhões) a US$ 10 bilhões (R$ 16,8 bilhões).

"The Washington Post"(EUA)
Grandes doadores na base de Obama

Reprodução
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/04/10/AR2008041004045.html?hpid=topnews
Washington Post

O pré-candidato democrata à Casa Branca Barack Obama credita sua campanha presidencial com a criação de "um sistema de financiamento público paralelo" construído sobre uma onda de doações modestas de proprietários de casas e professores de colégios.

Pequenos doadores, ele disse em um evento de arrecadação de fundos nesta semana, "terão tanto acesso e influência sobre o curso e direção de nossa campanha quanto o que tem disso tradicionalmente reservado para os ricos e poderosos".

Mas aqueles com riqueza e poder também tiveram um papel importante para criar a máquina de quebrar recordes de arrecadação de Obama e sua generosidade ganhou a eles uma voz proeminente na moldura da campanha.

79 doadores, cinco dos quais bilionários, usaram suas redes sociais pessoais para arrecadar pelo menos U$ 200 mil (R$ 337,2 mil) cada. Eles ajudaram a campanha a recrutar mais de 27 mil doadores que escreveram cheques de U$ 2.300 (R$ 3.877), o máximo permitido.

Doadores que deram mais de U$ 200 (R$ 337) contam por mais da metade dos doadores de Obama, o que representa quase U$ 240 milhões (R$ 404 milhões).

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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