Publicidade
Publicidade
Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional
Publicidade
Colaboração para a Folha Online
A polêmica do reverendo Jeremiah Wright voltou a incomodar o pré-candidato democrata à Casa Branca Barack Obama.
Nesta segunda-feira, o ex-pastor de Obama por 20 anos --nos quais realizou seu casamento e o batizado de suas duas filhas-- participou de uma coletiva de imprensa no National Press Club, em Washington.
Como era de se esperar, Wright foi questionado insistentemente sobre todos os seus comentários inflamatórios divulgados amplamente na internet e na televisão norte-americana.
Mas diferentemente do aconselhável, reiterou todas as suas declarações --incluindo dizer que o vírus da Aids foi criado para matar os negros e que os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 foram apenas uma resposta à política externa dos Estados Unidos.
Wright ainda acusou a mídia de perseguir a "igreja negra" e polemizar seus comentários apenas porque não conhecem a história de sua religião.
E com a volta do reverendo e da polêmica de seu relacionamento com Obama à mídia, o senador por Illinois novamente tentou se distanciar de Wright. "Ele não fala por mim", disse Obama em evento de campanha pela Carolina do Norte, que realizará duas primárias em 06 de maio. "Ele não fala pela campanha", completou.
Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:
"The Washington Post"(EUA)
Enquanto o ministro repete seus comentários, Obama tenta acalmar os ânimos mais exaltados
Reprodução |
Washington Post |
Nesta segunda-feira, o senador Barack Obama novamente lutou para se distanciar do reverendo Jeremiah Wright depois que seu ex-pastor atraiu a mídia em uma aparição em Washington na qual revisitou muitos de seus mais controversos comentários.
"Ele não fala por mim", disse Obama em evento de campanha pela Carolina do Norte, que realizará duas primárias em 06 de maio. "Ele não fala pela campanha", completou.
Os assessores de Obama disseram que Wright recusou suas ofertas para ser assistente de relações públicas na campanha do senador. Eles ressaltaram que não se preocupam com as aparições do reverendo na mídia, que incluem uma aparição com Bill Moyers na sexta-feira (25) à noite, na rede PBS, um discurso televisionado em Detroit no domingo (27) e a aparição desta segunda-feira no National Press Club.
Wright, o ex-pastor da igreja batista Trinity United Church of Christ, em Chicago (que oficializou o casamento de Obama e batizou suas duas filhas), tornou-se o centro de controvérsia depois que imagens de seus sermões foram amplamente divulgadas no começo deste ano.
Em um sermão, feito no domingo após os ataques terroristas de 11 de setembro, Wright disse que o país foi responsável pelos atentados, recebendo de volta o que pratica.
"The Wall Street Journal"(EUA)
Obama parte para a vitória entre os superdelegados
Reprodução |
Wall street Journal |
Apesar de sua derrota na Pensilvânia, Barack Obama é o grande favorito para ganhar o que será a disputa final e decisiva para os candidatos democratas à Presidência dos Estados Unidos: a "primária invisível" dos superdelegados.
Os 795 superdelegados, que podem votar por qualquer candidato, entram em duas categorias --os eleitos e os não eleitos.
Senador Obama lidera entre os políticos eleitos e nesta segunda-feira ganhou o endosso do senador do Novo México Jeff Bingaman. Contudo, a senadora Hillary Clinton contará nesta terça-feira com o apoio do governador Mike Easley, da Carolina do Norte, que realiza suas primárias em 6 de maio.
Hillary ainda lidera com uma margem de dois dígitos entre os políticos nacionais e estaduais não eleitos, mas sua margem está cada vez mais estreita.
"The New York Times"(EUA)
Os candidatos divergem nos impostos sobre gasolina
Reprodução |
New York Times |
Nesta segunda-feira, a senadora Hillary Rodham Clinton endossou um plano para suspender a taxa de 18,4% por galão de gasolina, mas no passado ela apoiou o imposto federal.
Durante um debate no Senado, em 2000, ela, senadora por Nova York, criticou o plano de seu oponente Rick Lazio de repelir o imposto.
O senador Barack Obama, outro pré-candidato democrata à Casa Branca, também adotou posturas divergentes em relação aos impostos sobre combustível, contudo em nível estadual.
Em 2000, Obama apoiou uma medida na legislação de Illinois, por onde é senador, que suspendia a maior parte do imposto de 6,25% do Estado sobre a venda de gasolina. Mas, mais tarde, ele se opôs a manter a redução por tempo indeterminado, argumentando que o Estado precisava do dinheiro e que a medida poupou muito pouco dinheiro aos consumidores.
"USA Today"(EUA)
McCain colocaria os indivíduos no comando dos seguros saúde
Reprodução |
USA Today |
John McCain passou boa parte da semana passada enfatizando como ele é um tipo diferente de republicano. Nesta semana, ele foca em seu plano para a saúde pública, que é mais alinhado com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e outros republicanos.
McCain, o provável candidato republicano, quer que todo mundo consiga um crédito em forma de redução de impostos para comprar um plano de saúde melhor. O senador por Arizona disse que variedade e competição vão ajudar a reduzir os custos dos planos. Bush tem uma tática similar, oferecendo reduções de impostos para diminuir gastos com saúde.
"Meu plano para transformar a saúde pública é pôr as famílias no controle", disse McCain, nesta segunda-feira, no Hospital Infantil de Miami, na Flórida.
McCain também participou de dois eventos de arrecadação de fundos antes de partir para Tampa, Flórida para um discurso sobre sua agenda para a saúde nesta terça-feira. Mais tarde nesta semana, McCain visita um hospital na Pensilvânia e conduz comícios em Cleveland e Des Moines.
Leia mais
- Governador da Carolina do Norte anuncia apoio a Hillary Clinton
- Corrida democrata acirrada divide eleitores, indica pesquisa
- Em viagem populista, McCain apresenta sua agenda de saúde
- Análise: A matraca do Barack
- Alta do petróleo faz imposto sobre gasolina virar tema eleitoral nos EUA
- Suprema Corte dos EUA mantém decisão que exige identificação dos eleitores
Livraria
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice
avalie fechar
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
avalie fechar
avalie fechar