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29/04/2008 - 13h37

Veja repercussão da eleição dos EUA na imprensa internacional

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Colaboração para a Folha Online

A polêmica do reverendo Jeremiah Wright voltou a incomodar o pré-candidato democrata à Casa Branca Barack Obama.

Nesta segunda-feira, o ex-pastor de Obama por 20 anos --nos quais realizou seu casamento e o batizado de suas duas filhas-- participou de uma coletiva de imprensa no National Press Club, em Washington.

Como era de se esperar, Wright foi questionado insistentemente sobre todos os seus comentários inflamatórios divulgados amplamente na internet e na televisão norte-americana.

Mas diferentemente do aconselhável, reiterou todas as suas declarações --incluindo dizer que o vírus da Aids foi criado para matar os negros e que os ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001 foram apenas uma resposta à política externa dos Estados Unidos.

Wright ainda acusou a mídia de perseguir a "igreja negra" e polemizar seus comentários apenas porque não conhecem a história de sua religião.

E com a volta do reverendo e da polêmica de seu relacionamento com Obama à mídia, o senador por Illinois novamente tentou se distanciar de Wright. "Ele não fala por mim", disse Obama em evento de campanha pela Carolina do Norte, que realizará duas primárias em 06 de maio. "Ele não fala pela campanha", completou.

Veja a repercussão da corrida dos pré-candidatos à Presidência dos EUA nos jornais do país:

"The Washington Post"(EUA)
Enquanto o ministro repete seus comentários, Obama tenta acalmar os ânimos mais exaltados

Reprodução
Washington Post
Washington Post

Nesta segunda-feira, o senador Barack Obama novamente lutou para se distanciar do reverendo Jeremiah Wright depois que seu ex-pastor atraiu a mídia em uma aparição em Washington na qual revisitou muitos de seus mais controversos comentários.

"Ele não fala por mim", disse Obama em evento de campanha pela Carolina do Norte, que realizará duas primárias em 06 de maio. "Ele não fala pela campanha", completou.

Os assessores de Obama disseram que Wright recusou suas ofertas para ser assistente de relações públicas na campanha do senador. Eles ressaltaram que não se preocupam com as aparições do reverendo na mídia, que incluem uma aparição com Bill Moyers na sexta-feira (25) à noite, na rede PBS, um discurso televisionado em Detroit no domingo (27) e a aparição desta segunda-feira no National Press Club.

Wright, o ex-pastor da igreja batista Trinity United Church of Christ, em Chicago (que oficializou o casamento de Obama e batizou suas duas filhas), tornou-se o centro de controvérsia depois que imagens de seus sermões foram amplamente divulgadas no começo deste ano.

Em um sermão, feito no domingo após os ataques terroristas de 11 de setembro, Wright disse que o país foi responsável pelos atentados, recebendo de volta o que pratica.

"The Wall Street Journal"(EUA)
Obama parte para a vitória entre os superdelegados

Reprodução
Wall street Journal
Wall street Journal

Apesar de sua derrota na Pensilvânia, Barack Obama é o grande favorito para ganhar o que será a disputa final e decisiva para os candidatos democratas à Presidência dos Estados Unidos: a "primária invisível" dos superdelegados.

Os 795 superdelegados, que podem votar por qualquer candidato, entram em duas categorias --os eleitos e os não eleitos.

Senador Obama lidera entre os políticos eleitos e nesta segunda-feira ganhou o endosso do senador do Novo México Jeff Bingaman. Contudo, a senadora Hillary Clinton contará nesta terça-feira com o apoio do governador Mike Easley, da Carolina do Norte, que realiza suas primárias em 6 de maio.

Hillary ainda lidera com uma margem de dois dígitos entre os políticos nacionais e estaduais não eleitos, mas sua margem está cada vez mais estreita.

"The New York Times"(EUA)
Os candidatos divergem nos impostos sobre gasolina

Reprodução
New York Times
New York Times

Nesta segunda-feira, a senadora Hillary Rodham Clinton endossou um plano para suspender a taxa de 18,4% por galão de gasolina, mas no passado ela apoiou o imposto federal.

Durante um debate no Senado, em 2000, ela, senadora por Nova York, criticou o plano de seu oponente Rick Lazio de repelir o imposto.

O senador Barack Obama, outro pré-candidato democrata à Casa Branca, também adotou posturas divergentes em relação aos impostos sobre combustível, contudo em nível estadual.
Em 2000, Obama apoiou uma medida na legislação de Illinois, por onde é senador, que suspendia a maior parte do imposto de 6,25% do Estado sobre a venda de gasolina. Mas, mais tarde, ele se opôs a manter a redução por tempo indeterminado, argumentando que o Estado precisava do dinheiro e que a medida poupou muito pouco dinheiro aos consumidores.

"USA Today"(EUA)
McCain colocaria os indivíduos no comando dos seguros saúde

Reprodução
USA Today
USA Today

John McCain passou boa parte da semana passada enfatizando como ele é um tipo diferente de republicano. Nesta semana, ele foca em seu plano para a saúde pública, que é mais alinhado com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e outros republicanos.

McCain, o provável candidato republicano, quer que todo mundo consiga um crédito em forma de redução de impostos para comprar um plano de saúde melhor. O senador por Arizona disse que variedade e competição vão ajudar a reduzir os custos dos planos. Bush tem uma tática similar, oferecendo reduções de impostos para diminuir gastos com saúde.

"Meu plano para transformar a saúde pública é pôr as famílias no controle", disse McCain, nesta segunda-feira, no Hospital Infantil de Miami, na Flórida.

McCain também participou de dois eventos de arrecadação de fundos antes de partir para Tampa, Flórida para um discurso sobre sua agenda para a saúde nesta terça-feira. Mais tarde nesta semana, McCain visita um hospital na Pensilvânia e conduz comícios em Cleveland e Des Moines.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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