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Mãe de soldado morto no Iraque quer presidir Congresso dos EUA
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da Efe, em Washington
Cindy Sheehan, que perdeu um filho no Iraque e ganhou fama mundial com os protestos contra a guerra, disputará em novembro a cadeira no Congresso ocupada pela democrata Nancy Pelosi, atual presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira sua campanha.
"O povo de San Francisco está cansado de Pelosi e já é hora de ela ir para casa", disse Dee Dee Miller, administradora da campanha de Sheehan nessa cidade da Califórnia.
Para se registrar como candidata independente, Sheehan precisava de 10.198 assinaturas de apoio a sua postulação. "Na semana passada, completamos mais de 20 mil assinaturas", afirmou Miller, irmã de Sheehan.
Sheehan reclama que Pelosi (presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA desde janeiro de 2007) não convenceu o Partido Democrata a cortar os fundos da Guerra do Iraque, uma promessa que serviu para que os democratas saíssem fortalecidos nas eleições de novembro de 2006.
Pelosi representa o oitavo distrito da Califórnia (San Francisco) no Congresso dos Estados Unidos desde 1987.
Acampamento na porta de Bush
Sheehan, de 51 anos, perdeu seu filho Casey, um soldado voluntário, pouco depois que os Estados Unidos invadiram o Iraque e, desde então, atraiu a atenção mundial por seus reiterados protestos contra a política da Casa Branca no país.
Entre suas ações mais famosas está o acampamento, por várias semanas, em 2005, em frente ao rancho do presidente americano, George W. Bush, no Texas, exigindo uma explicação para a morte do filho.
Pelosi, de 67 anos, expressou sua frustração por os democratas, que têm a maioria em ambas as Câmaras do Congresso, não terem colocado fim à campanha no Iraque.
Nas eleições de novembro de 2006, Pelosi ganhou a representação do distrito com 80% dos votos. Sheehan conta praticamente só com sua fama de incansável militante contra a guerra, já que não tem nem experiência política nem posições conhecidas sobre outros assuntos de política e economia.
Até fins de junho, a campanha de Pelosi tinha recebido contribuições de quase US$ 2,5 milhões, enquanto a de Sheehan colheu pouco mais de US$ 300 mil.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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