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19/08/2008 - 21h47

"Musharraf tem direito de viver onde quiser", dizem EUA

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da Efe, em Washington

Os Estados Unidos declararam nesta terça-feira que não receberam nenhuma solicitação do Paquistão para conceder asilo ao ex-presidente paquistanês Pervez Musharraf, que anunciou recentemente sua renúncia, mas asseguraram que o antigo líder, "tem o direito de viver onde quiser".

O porta-voz adjunto do Departamento de Estado americano, Robert Wood, disse hoje que se Musharraf submeter o pedido aos EUA, os funcionários responsáveis analisarão a requisição.

Musharraf renunciou na última segunda-feira, quase nove anos após tomar o poder por meio de um golpe de Estado, e disse que o fazia "pelo bem da nação", para evitar a instabilidade que seria causada pelo processo de impeachment movido pelo Parlamento contra ele.

Em círculos políticos e diplomáticos de Islamabad, não resta dúvida de que a renúncia do presidente foi pactuada com o principal partido do governo, o Partido Popular do Paquistão (PPP) da ex-primeira-ministra assassinada Benazir Bhutto, e inclui o exílio de Musharraf.

Em seu discurso de renúncia, porém, Musharraf não mencionou a possibilidade do exílio.

Bhutto, seu marido, Asif Zardari, e Nawaz Sharif, da Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz, também estiveram no exílio antes de retornar ao Paquistão no ano passado.

Musharraf foi um grande aliado dos EUA na luta contra o terrorismo após os atentados de 11 de Setembro de 2001, e manteve uma estreita relação com o presidente George W. Bush, desde então.

Por isso, se especula sobre a possibilidade de que o ex-presidente paquistanês busque asilo nos EUA.

A esse respeito, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, afirmou que o futuro de Musharraf "é um assunto que tem que ser discutido por ele e pelos paquistaneses".

 

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