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Medo de ataque terrorista é o menor desde 11 de Setembro, diz pesquisa
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colaboração para a Folha Online
A preocupação com um novo ataque terrorista em solo americano está em sua menor porcentagem desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Segundo pesquisa CNN/Opinion Research Corporation, 30% dos americanos apontam a possibilidade de um novo ataque nas próximas semanas.
Em 2002, no primeiro ano dos ataques que deixaram cerca de 3.000 vítimas, 60% dos americanos diziam temer um novo golpe dos terroristas da Al Qaeda. No ano passado, este número era de 41%.
O tema, que teve influência significativa na reeleição de Bush em 2004, perdeu importância entre os eleitores. Segundo a sondagem, apenas 10% apontam o terrorismo como a questão mais importante na hora de decidir entre os presidenciáveis John McCain e Barack Obama.
A pesquisa aponta também uma maior confiança dos americanos na captura ou morte de Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda e maior inimigo dos Estados Unidos. Cerca de metade dos entrevistados disseram que os EUA encontrarão Bin Laden, um aumento de sete pontos percentuais desde o ano passado.
Mesmo otimistas da captura do maior inimigo nacional, os americanos parecem não aprovar o trabalho do presidente George W. Bush na luta contra o terrorismo. Apenas 37% diz acreditar que o presidente e suas políticas são a principal razão para não ter havido outro ataque em solo americano.
Contudo, a maioria dos entrevistados --52%-- reconhece a Guerra do Iraque (iniciada sob a denúncia americana de que havia armas de destruição em massa no país) como parte essencial da luta contra o terror.
Segundo a sondagem divulgada pela CNN, representa uma nova imagem do conflito, já que, em 2006, a maioria dos americanos apontava a Guerra do Iraque como uma distração do verdadeiro combate aos terroristas --visão defendida pelo democrata Obama.
Talvez como conseqüência deste novo cenário, o apoio ao conflito aumentou nos últimos seus meses, de 30% em junho para 37% --uma taxa que embora maior, continua pequena.
Assim, a sondagem aponta ainda que dois terços dos entrevistados querem que o próximo presidente --seja ele John McCain ou Barack Obama-- retire as tropas americanas do Iraque em poucos meses após o novo mandato.
Embora não represente um apoio efetivo nas urnas, este cenário aponta um dado otimista para Obama, que desde o começo de sua campanha defende a retirada dos soldados em 16 meses.
Para McCain, a boa notícia é que, como a guerra contra o terror no Afeganistão, o conflito no Iraque perde cada vez mais importância para os eleitores. Na sondagem divulgada nesta quinta-feira, apenas 13% dos eleitores dizem que este é um tema de influência em suas escolhas para presidente --porcentagem pequena se comparada aos 56% que citam a economia como sua maior preocupação.
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Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
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