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11/09/2008 - 13h31

Medo de ataque terrorista é o menor desde 11 de Setembro, diz pesquisa

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colaboração para a Folha Online

A preocupação com um novo ataque terrorista em solo americano está em sua menor porcentagem desde os atentados de 11 de setembro de 2001. Segundo pesquisa CNN/Opinion Research Corporation, 30% dos americanos apontam a possibilidade de um novo ataque nas próximas semanas.

Em 2002, no primeiro ano dos ataques que deixaram cerca de 3.000 vítimas, 60% dos americanos diziam temer um novo golpe dos terroristas da Al Qaeda. No ano passado, este número era de 41%.

O tema, que teve influência significativa na reeleição de Bush em 2004, perdeu importância entre os eleitores. Segundo a sondagem, apenas 10% apontam o terrorismo como a questão mais importante na hora de decidir entre os presidenciáveis John McCain e Barack Obama.

A pesquisa aponta também uma maior confiança dos americanos na captura ou morte de Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda e maior inimigo dos Estados Unidos. Cerca de metade dos entrevistados disseram que os EUA encontrarão Bin Laden, um aumento de sete pontos percentuais desde o ano passado.

Mesmo otimistas da captura do maior inimigo nacional, os americanos parecem não aprovar o trabalho do presidente George W. Bush na luta contra o terrorismo. Apenas 37% diz acreditar que o presidente e suas políticas são a principal razão para não ter havido outro ataque em solo americano.

Contudo, a maioria dos entrevistados --52%-- reconhece a Guerra do Iraque (iniciada sob a denúncia americana de que havia armas de destruição em massa no país) como parte essencial da luta contra o terror.

Segundo a sondagem divulgada pela CNN, representa uma nova imagem do conflito, já que, em 2006, a maioria dos americanos apontava a Guerra do Iraque como uma distração do verdadeiro combate aos terroristas --visão defendida pelo democrata Obama.

Talvez como conseqüência deste novo cenário, o apoio ao conflito aumentou nos últimos seus meses, de 30% em junho para 37% --uma taxa que embora maior, continua pequena.

Assim, a sondagem aponta ainda que dois terços dos entrevistados querem que o próximo presidente --seja ele John McCain ou Barack Obama-- retire as tropas americanas do Iraque em poucos meses após o novo mandato.

Embora não represente um apoio efetivo nas urnas, este cenário aponta um dado otimista para Obama, que desde o começo de sua campanha defende a retirada dos soldados em 16 meses.

Para McCain, a boa notícia é que, como a guerra contra o terror no Afeganistão, o conflito no Iraque perde cada vez mais importância para os eleitores. Na sondagem divulgada nesta quinta-feira, apenas 13% dos eleitores dizem que este é um tema de influência em suas escolhas para presidente --porcentagem pequena se comparada aos 56% que citam a economia como sua maior preocupação.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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