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13/07/2009 - 11h49

Países Não Alinhados condenam golpe de Estado em Honduras

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da Efe, em Sharm el-Sheikh

Os membros do Movimento de Países Não Alinhados (grupo que nasceu na Guerra Fria reunindo nações supostamente neutras) decidiram nesta segunda-feira, em reunião na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, pela "firme condenação ao golpe de Estado" em Honduras.

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"Os líderes de Estado e de Governo condenam com firmeza o golpe de Estado realizado contra o presidente eleito da República de Honduras, José Manuel Zelaya Rosales", afirma o parágrafo 290 da minuta, que tem 115 páginas, com as propostas da reunião.

O documento será discutido nos próximos dias pelos ministros de Relações Exteriores dos países do grupo, mas não deve ser aprovado até a cúpula --realizada entra quarta-feira e quinta-feira.

O texto qualifica o golpe militar hondurenho como "flagrante violação da ordem constitucional e democrática" e ressalta que afetou a democracia, os direitos humanos e o Estado de Direito de Honduras.

Os países não alinhados pedem a "imediata e incondicional restauração do governo legítimo e constitucional do presidente Zelaya" e que não se reconheça a legitimidade de nenhum outro presidente que não o deposto.

Os membros do grupo também pediram que os esforços regionais e multilaterais para restaurar Zelaya no poder sejam mantidos.

O embaixador da Bolívia nas Nações Unidas, Pablo Solón, que participa das reuniões preparatórias da cúpula, disse à agência de notícias Efe que a introdução deste parágrafo reforça e fortalece a posição de Zelaya.

O presidente da República Dominicana, Leonel Fernandéz, será o porta-voz dos países da América Latina que apoiam o retorno de Zelaya ao poder, na 15ª Cúpula do organismo, criada em 1961.

Fernández apresentará uma carta com as posições adotadas pelos chefes de Estado do Sistema da Integração Centro-Americana (Sica), do Grupo do Rio e da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre o golpe de Estado.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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