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20/07/2009 - 12h13

Setor político de Honduras lamenta que diálogo tenha fracassado

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da Efe, em Tegucigalpa

Representantes políticos e sociais em Honduras lamentaram nesta segunda-feira que o diálogo na Costa Rica não tenha servido para resolver a crise que afeta o país desde a deposição do presidente Manuel Zelaya por militares, em 28 de junho passado.

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Eles também expressaram ceticismo com o prazo de 72 horas que o presidente da Costa Rica, Oscar Arias, pediu em sua condição de mediador para tentar enterrar o conflito.

"É de lamentar o ocorrido, tínhamos uma esperança de que se pudesse chegar a uma conclusão", afirmou a deputada Doris Gutiérrez, do Partido Unificação Democrática (UD, de esquerda).

Ela diz não acreditar que o panorama mudará no prazo pedido por Arias para tentar convencer o novo governante de Honduras, Roberto Micheletti, a aceitar sua proposta de restituir Zelaya.

"O que temo é que o ambiente esquente, como dizemos popularmente. Os grupos vão aumentar sua posição e acho que se gerará bastante problemática no interior do país, vai continuar o estado de sítio, os grupos de cada lado vão se entrincheirar", afirmou.

Ela disse ainda que se Zelaya cumprir seu anúncio de retornar ao país, se "apresentará uma situação crítica", as assegurou que entende a posição do líder deposto.

Juan Barahona, secretário-geral da Confederação Unitária de Trabalhadores de Honduras (CUTH), admitiu que não "tinha esperanças nas conversas".

"Já tinham fracassado desde a primeira reunião", afirmou, e disse que os diálogos "eram somente uma instância mais na luta popular".

"Não podemos permitir que os golpistas fiquem livres no país. O fracasso dessas conversas não significa que os golpistas estarão legalizados, que estarão consolidados", defendeu.

Barahona disse que a população seguirá com "a luta" nas ruas, e ratificou a convocação para amanhã de um protesto em frente à sede do Parlamento, em Tegucigalpa.

A segunda rodada de conversas que aconteceu em San José concluiu sem sucesso, mas Óscar Arias fixou um prazo de 72 horas para seguir trabalhando e achar uma solução ao conflito político em Honduras.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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