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26/05/2003
-
07h55
Enviada especial da Folha de S.Paulo à África do Sul
O centro antigo de Johannesburgo é um retrato marcante do país sul-africano, conhecido pela intensa luta contra o apartheid e por passeios turísticos exóticos, como o "big five" ("caça" dos cinco grandes: elefante, leão, búfalo, leopardo e rinoceronte).
Abandonado pelos brancos depois do fim do apartheid, em 1994, o centro foi tomado por negros pobres de diferentes etnias. Os poucos brancos vistos na região central da capital econômica da África do Sul circulam em carros com vidros fechados.
Lá mulheres negras com lenços coloridos na cabeça e panos com estampas diversas perambulam por ruas com prédios modernos vazios e construções antigas em ruínas. Por todas as esquinas, vendedores armam barracas para expor roupa, comida e artesanato. Alguns comerciantes informais espalham suas mercadorias _inclusive alimentos_ pelo chão.
Com uma população em torno de 2,8 milhões de habitantes, Johannesburgo, capital da Província de Gauteng, tem uma taxa de desemprego em torno de 29%. Parte do centro comercial de Jo'burg, como a cidade é chamada pelos moradores, foi transferida para o bairro luxuoso de Sandton.
Mas há um projeto de revitalização do abandonado centro da cidade que foi iniciado no final do ano passado _ leia mais no site www.cjp.co.za/index.htm.
Em Newtown, onde está o Market Theatre Complex, o esforço é transformar o local em um centro cultural para turistas. Ali os visitantes descem das vans, observados por policiais, para visitar museus, casas de jazz e mercados.
Depois de percorrer a Rota Jardim, visitar um gueto negro criado no período do apartheid e conhecer os hotéis luxuosos onde os brancos se hospedam na África do Sul, a constatação imediata é que o fim do apartheid no país é, até então, mais uma das histórias contadas nos livros escolares.
Gabriela Romeu viajou a convite da Nascimento Turismo, da South African Airways e da Mantis Collection
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'Jo'burg' esvazia no centro
GABRIELA ROMEUEnviada especial da Folha de S.Paulo à África do Sul
O centro antigo de Johannesburgo é um retrato marcante do país sul-africano, conhecido pela intensa luta contra o apartheid e por passeios turísticos exóticos, como o "big five" ("caça" dos cinco grandes: elefante, leão, búfalo, leopardo e rinoceronte).
Abandonado pelos brancos depois do fim do apartheid, em 1994, o centro foi tomado por negros pobres de diferentes etnias. Os poucos brancos vistos na região central da capital econômica da África do Sul circulam em carros com vidros fechados.
Lá mulheres negras com lenços coloridos na cabeça e panos com estampas diversas perambulam por ruas com prédios modernos vazios e construções antigas em ruínas. Por todas as esquinas, vendedores armam barracas para expor roupa, comida e artesanato. Alguns comerciantes informais espalham suas mercadorias _inclusive alimentos_ pelo chão.
Com uma população em torno de 2,8 milhões de habitantes, Johannesburgo, capital da Província de Gauteng, tem uma taxa de desemprego em torno de 29%. Parte do centro comercial de Jo'burg, como a cidade é chamada pelos moradores, foi transferida para o bairro luxuoso de Sandton.
Mas há um projeto de revitalização do abandonado centro da cidade que foi iniciado no final do ano passado _ leia mais no site www.cjp.co.za/index.htm.
Em Newtown, onde está o Market Theatre Complex, o esforço é transformar o local em um centro cultural para turistas. Ali os visitantes descem das vans, observados por policiais, para visitar museus, casas de jazz e mercados.
Depois de percorrer a Rota Jardim, visitar um gueto negro criado no período do apartheid e conhecer os hotéis luxuosos onde os brancos se hospedam na África do Sul, a constatação imediata é que o fim do apartheid no país é, até então, mais uma das histórias contadas nos livros escolares.
Gabriela Romeu viajou a convite da Nascimento Turismo, da South African Airways e da Mantis Collection
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