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Mensalão - o julgamento

Absolvido, Adauto critica procurador-geral

Ex-ministro dos Transportes diz que Roberto Gurgel ofereceu denúncia para tentar impedir a reeleição de Lula

Prefeito de Uberaba foi inocentado da acusação de corrupção e beneficiado com empate no plenário

DANIELA BRITO

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE UBERABA

O ex-ministro dos Transportes e prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto -absolvido pelo STF (Supremo Tribunal Federal) de dois crimes do mensalão-, afirmou ontem que sempre confiou na Justiça e que teve o seu governo "duramente investigado".

Ele quebrou o silêncio desde o início do julgamento do caso e disse ontem que o procurador-geral Roberto Gurgel ofereceu a denúncia para prejudicar a candidatura à reeleição do ex-presidente Lula.

Na realidade, a denúncia foi oferecida pelo então procurador-geral Antonio Fernando de Souza em 2007.

Adauto disse que tinha certeza de que Gurgel não conseguiria convencer a maioria dos ministros sobre seu envolvimento na compra de apoio de parlamentares. "E foi o que ocorreu, efetivamente". Ele deu uma entrevista coletiva para falar do caso.

O prefeito alcançou a unanimidade na absolvição da acusação de corrupção ativa e foi beneficiado com a decisão dos ministros de que o empate seria favorável ao réu após ter obtido cinco votos favoráveis e outros cinco contrários na condenação por lavagem de dinheiro.

Adauto disse ainda que, ao longo dos últimos sete anos e meio sempre dormiu "tranquilo" e que já teve o seu julgamento político nas urnas, em 2008, quando obteve a reeleição: "Sou melhor nos momentos de tempestade do que em épocas de calmaria".

No caso do empate no crime de lavagem de dinheiro, ele afirmou que houve mudança de conceitos dos ministros para dar mais rigidez no julgamento. "Apesar de mudarem os conceitos para trazer toda a dureza do processo, o máximo que conseguiram foi o empate, que acarretou na absolvição."

A defesa do ex-ministro argumentou que os recursos foram recebidos para pagar dívidas de campanha, por meio de caixa dois. Para ele, a prática -que é crime- sequer foi levava para julgamento.

"São coisas distintas. A questão de caixa dois eu assumi antes da denúncia do procurador e não foi o que estava sendo julgado. Fui um dos poucos no rol dos réus que assumiu o que tinha sido feito, mas o procurador caminhou por outros caminhos afirmando na denúncia que eu tinha corrompido pessoas. E ele não conseguiu comprovar as acusações".

Adauto é investigado em outros casos. Entre os exemplos estão o uso de imagem do prefeito em agenda escolar distribuída aos alunos da rede municipal. Em primeira instância houve a condenação e o processo está em fase de recurso no TJ de Minas.

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