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Hospitais reclamam de debate sobre saúde

Dirigentes de Albert Einstein e Sírio-Libanês dizem que colocações de Haddad sobre OSs podem gerar insegurança

Instituições, que gerem os hospitais M'Boi Mirim e Menino Jesus, afirmam não ter lucro com os contratos

CLÁUDIA COLLUCCI

DE SÃO PAULO

Dirigentes dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês se dizem "decepcionados" com o uso do nome das suas instituições na reta final da campanha eleitoral à Prefeitura de São Paulo.

Por meio de OSs (Organizações Sociais), o Einstein administra o hospital M'Boi Mirim (zona sul) e o Sírio, o Hospital Infantil Menino Jesus (área central), três unidades de saúde e uma da ESF (Estratégia de Saúde da Família).

Ambos foram citados pelos candidatos José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) na polêmica das OSs. Serra usou as instituições como exemplos do bom atendimento prestado à população.

Já Haddad disse que cobrará melhoria do atendimento, "inclusive de instituições como o Albert Einstein e o Sírio-Libanês". E que exigirá que eles ofereçam ao paciente do SUS a mesma qualidade dada ao privado.

"É uma irresponsabilidade sugerir que não está tendo [qualidade]. Pode ser que [o paciente público] não tenha o mesmo conforto do do Einstein, a mesma TV de tela plana, as mesmas instalações, os mesmos aparelhos, mas melhoramos todos os índices de gestão e qualidade", afirma Claudio Lottenberg, presidente do Albert Einstein.

Ex-secretário municipal de Saúde na gestão de Serra, ele diz que o Einstein tem um orçamento de R$ 1,2 bilhão para cuidar de 220 mil pessoas, enquanto que o M'Boi tem R$ 150 milhões para atender quase 1 milhão de pessoas.

"O orçamento [da OS] é definido pela prefeitura, não pelo Einstein. Existe limitação."

Para Paulo Chapchap, superintendente do Sírio-Libanês, a citação dos hospitais pelo candidato Haddad teve "uma tonalidade de xerife".

"Como se um eventual tratamento diferente [entre o privado e o público] fosse responsabilidade nossa."

Segundo ele, o sentimento é de "decepção". "Esperávamos mais consideração."

Para ele, as colocações podem gerar uma insegurança na população atendida pelas OSs e nos funcionários contratados por elas.

Ambos dirigentes reforçam que suas instituições não têm lucro com os contratos que mantêm com a prefeitura.

"Não ganhamos nada com isso. Não nos confere isenção fiscal, não dá vantagem econômica, o que nos traz é muito trabalho", diz Lottenberg.

"Vimos aí uma oportunidade de atender a uma população que não teria acesso ao Sírio. Mas encerramos a participação se for a vontade do novo prefeito. Não temos apego", reforça Chapchap.

Lottenberg aposta que, após eleições, os ânimos se acalmarão. "Todos devem tirar o melhor desse debate."

Em nota, a campanha de Fernando Haddad disse que "em nenhum momento houve a intenção de atingir ou desmerecer o trabalho de profissionais ou instituições da área da saúde".

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