Japoneses aprenderam a ter "jogo de cintura" com brasileiros
O mesa-tenista Hugo Hoyama, 38, agradece muito aos avós por tudo que conquistou até hoje. Descendente de japonês, o atleta é o recordista brasileiro de medalhas em Jogos Pan-Americanos. Foram nove de ouro, uma de prata e quatro de bronze nas seis edições que disputou. Ouça outros podcasts sobre o centenário da imigração japonesa.
Nascido em São Bernardo do Campo (Grande SP), Hoyama começou a praticar tênis de mesa aos sete anos. Ele diz que, além do incentivo no esporte, aprendeu muito com os seus avós, principalmente os maternos, com quem teve mais contato.
"Eles me ensinaram a língua japonesa e isto me ajudou bastante porque precisei fazer vários treinamentos e estágios no Japão. Quando você chega lá falando japonês com certeza recebe um tratamento melhor", conta.
Hugo Hoyama, que mora com a avó Kanako, 85, afirma que a imigração japonesa no Brasil propiciou uma troca de cultura entre os dois países. "Os japoneses aprenderam muitas coisas com o 'jeitinho brasileiro', inclusive a ter mais jogo de cintura".
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