Ninguém mais escreve cartas de amor; ouça 02 Neurônio
As cartas românticas acabaram com o surgimento da internet. Agora, o e-mail é que está com os dias contatos.
Jô Hallack, da coluna e do blog 02 Neurônio, diz que a "morte" do e-mail é uma situação dramática que tem assustado o trio. Ouça outros podcasts do 02 Neurônio.
Este tema será abordado por ela, Nina Lemos e Raq Affonso no caderno Folhateen (conteúdo exclusivo para assinantes do jornal e do UOL), desta segunda-feira (25).
"Ninguém mais escreve cartas de amor. Agora, os carteiros andam pra cima e pra baixo só com contas. As malas dos carteiros não têm mais aquelas declarações, cartas de confissão e aquela boa troca de correspondência entre amigos", afirma a colunista.
Segundo a integrante do 02 Neurônio, o trio já havia se acostumado com o fato de que tudo seria feito pela internet, porém as pessoas também não têm mandado mais e-mails falando sobre amor.
"Você se lembra do último dia que escreveu um e-mail caprichado, com mais de 10 linhas?", questiona Hallack.
A colunista diz que atualmente as pessoas só se comunicam por SMS (texto enviado por telefone celular) e por programas de mensagens instantâneas, cuja linguagem é cifrada e com no máximo 30 letras.
"Essa semana escrevam um e-mail de amor. Pode ser para o seu amigo, para a sua mãe, seu pai, para o pretê que você queria se declarar. Pode ser para qualquer pessoa, mas não vamos deixar o e-mail de amor morrer", propõe Jô Hallack.
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