Para economista, governo precisa parar de ver cidadão como paciente
O excesso de burocracia é um dos principais entraves ao desenvolvimento do Brasil. Um dos reflexos disso é a colocação sempre baixa do país nos rankings de competitividade.
Segundo o estudo Doing Business, realizado há mais de dez anos pelo Banco Mundial, o Brasil ocupa o 120º lugar, entre 189 economias pesquisadas, quanto à facilidade de se fazer negócio, perdendo para países como a Colômbia.
No vídeo acima, a economista do Banco Mundial e coordenadora do estudo, Rita Ramalho, destaca as dificuldades enfrentadas pelas empresas brasileiras, desde a abertura até o fechamento. Ela é a décima primeira pessoa convidada do projeto da Fecomercio-SP que investiga o pensamento brasileiro em uma série de entrevistas.
Para a simplificação do processo, a economista acredita que um dos primeiros passos seria o governo "parar de ver o cidadão como um paciente que precisa ser tratado e passar a vê-lo como um cliente".
FECOMERCIO
Ao todo, o projeto da Fecomercio publicará 13 entrevistas em vídeo, conduzidas pelo jornalista Adalberto Piotto, que debatem o cenário político-econômico no Brasil e as perspectivas futuras, focando na burocracia e gastos públicos.
As íntegras das entrevistas ficarão disponíveis no canal da Fecomercio. A Folha, semanalmente, divulga trechos das conversas. Confira o cronograma e as entrevistas já publicadas:
- Otaviano Canuto
- Arturo Porzecanski
- Hussein Kalout
- Matthew Taylor
- Thomas Trebat
- Fernando Sotelino
- Filipe Campante
- Robert Kaufman
- Paulo Sotero
- Peter Hakim
- Rita Ramalho
- Caio Blinder: 16/06
- Fábio Giambiagi: 23/06
Livraria da Folha
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